Com as novas instalações, a empresa pretende aumentar a flexibilidade de seus processos de manufatura e reduzir o tempo necessário ao desenvolvimento de novos modelos.
Vivaldo José Breternitz (*)
Nas novas instalações, que custaram cerca de 200 milhões de euros, a Ferrari também construirá seus veículos elétricos, com lançamento previsto para o início de 2026.
Benedetto Vigna, o CEO da Ferrari, deixou claro que empresa não pretende aumentar seu volume de produção, mas sim que pretender ganhar “mais dinheiro por carro produzido. Queremos que a empresa cresça, mas não porque aumentamos o volume de produção”.
Vigna disse também que uma ferramenta chave para expandir as receitas são as personalizações solicitadas pelos compradores, e que as novas instalações permitirão a adoção de ferramentas tecnológicas que darão à Ferrari mais flexibilidade para atender às exigências dos clientes
O primeiro carro elétrico da Ferrari não custará menos que meio milhão de euros, informou a Reuters, informando também que um segundo modelo elétrico já está em desenvolvimento.
As novas instalações, com 42.500 metros quadrados, que se somam às já existentes em Maranello, dão à Ferrari a capacidade de produzir vinte mil carros por ano, contra os pouco menos de catorze mil entregues em 2023, complementou a Reuters.
A empresa também produzirá carros híbridos, pretendendo oferece-los juntamente com os elétricos e convencionais, atendendo a diferentes tipos de clientes, desde que tenham (muito) dinheiro, claro.
(*) Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da FATEC SP, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas – [email protected].