Uma pesquisa da KPMG realizada com CEOs chineses apontou que 55% deles acreditam que a pandemia acelerou drasticamente a transição para as operações digitais da empresa que eles lideram, em contraste com 30% da média global. Além disso, eles 75% dos líderes chineses disseram que já começaram a explorar e alavancar tecnologias emergentes em potencial, 4 pontos percentuais a mais do que os CEOs globais.
O recorte chinês do levantamento produzido traz um retrato fiel das principais preocupações, prioridades e expectativas dos CEOs chineses no que se refere ao desenvolvimento dos negócios, os desafios que os líderes enfrentam e estratégias para planejar o sucesso das organizações nos próximos anos, trazendo um olhar direcionado para as questões que envolvem as mudanças geradas pela crise mundial da covid-19.
Quando questionados sobre o aumento de investimentos nas tecnologias emergentes, 77% dos chineses apontaram que darão prioridade para inteligência artificial e aprendizado de máquina contra 68% dos líderes globais. Com relação ao uso de computação em nuvem, ela vem vai ser implementada por 70% dos chineses contra 65% dos globais.
Para o sócio-diretor líder da prática chinesa da KPMG no Brasil, Davi Wu, a economia digital cresceu exponencialmente na China nos últimos anos, e a transformação digital está impactando vários setores, especialmente serviços financeiros, saúde, bens de consumo e manufatura.
“Acelerada pela pandemia, a importância da tecnologia está se tornando cada vez mais aparente. Na área de saúde, a tecnologia está crescendo rapidamente com a implantação de aplicativos de saúde, diagnóstico, farmácia e tratamento online. O crescimento da demanda por produtos digitais e de serviços de distribuição acelerou a tendência de integração, colaboração e plataforma da cadeia de suprimentos de varejo”, analisa (AI/KPMG).
