Era dezembro de 2021 quando Rafaela Torres descobriu que estava grávida. Embora a pandemia tivesse arrefecido naquele momento, as incertezas eram muitas e o sonho de ser mãe, agora gerava ansiedade e muito medo em Rafaela. “Quando me vi grávida logo após finalmente ter conseguido realizar o meu tão esperado casamento, que fora adiado pela pandemia, foi um grande susto. Claro, a alegria foi imensa, mas as preocupações também chegaram em grandes proporções”, relembra ela.
Profissional da área de Gestão de Pessoas do Sabin Diagnóstico e Saúde há cinco anos, Rafaela guarda lembranças especiais da sua gestação na empresa e sua história é um exemplo de como o apoio das empresas é capaz de impactar nesse momento e na vida de suas profissionais.
“Me lembro do dia em que contei para meus colegas de trabalho e a minha chefe. Estava ansiosa, mas em momento algum tive receio em dar a notícia, pelo contrário, me senti ainda mais acolhida. O Sabin é de fato muito diferenciado e foi uma alegria imensa a forma como a notícia foi recebida e celebrada por todos”, conta.
Além do apoio de sua equipe, Rafaela, mãe de primeira viagem, pôde contar também com o Programa Gestação, que faz parte da estratégia Saúde em Dia da empresa – uma iniciativa que visa ampliar o olhar para a jornada do cuidado com a saúde dos colaboradores de forma integral. O programa conta com uma série de ações e atividades, entre elas palestras mensais com temas de sugestão das gestantes com profissionais especialistas e entrega de um kit para o bebê.
“Realizei meu trabalho em home office durante toda a gravidez por conta da pandemia e isso foi muito importante para mim. Amo o que faço, a carreira que escolhi, e não queria ter que abrir mão dela. Durante todo o período fui acolhida com muito carinho. Mesmo a distância, recebia mensagens de colegas querendo saber sobre mim e celebrando comigo aquele sonho. Foi um período intenso de emoções e pude viver cada momento, me sentindo apoiada e respeitada no meu ambiente de trabalho e isso fez toda a diferença”, ressalta ela.
Quando a Lara nasceu, ela pode desfrutar da licença-maternidade estendida, que permite que as mulheres e crianças tenham seis meses para se adaptar ao novo momento e se sentirem mais fortalecidas e seguras na retomada da carreira profissional.
“Pouco antes de voltar ao trabalho, em março de 2023, minha liderança me chamou para almoçar. Perguntou como eu estava, quais as minhas perspectivas e planos e ao final da conversa, me convidou a ocupar uma vaga de liderança. Ou seja, fui promovida e estou estreando em dois novos papéis esse ano, mãe da Lara e supervisora de Gestão de Desempenho. Nem dá para descrever a alegria deste momento que estou vivendo”, complementa Rafaela.
“A gente se angustia, fica cheia de dúvidas e medos sobre como o sonho de ser mãe pode impactar a nossa carreira, então estar numa empresa que valoriza não só o nosso capital profissional, como também nosso potencial humano em toda a sua complexidade, faz toda a diferença mesmo”.
Enquanto celebramos o mês das mães, histórias como a de Rafaela ainda não são tão comuns. Conciliar a vida profissional com a maternidade é um grande desafio para a maioria das mulheres e motivo de muita angústia. A maternidade ainda não é bem recebida no mercado de trabalho.
De acordo com pesquisa realizada pela FGV, 48% das mulheres são demitidas após o retorno ao trabalho da licença maternidade, com desligamento sem justa causa. Já em pesquisa realizada pela InfoJobs, em 2021, 86% das respondentes relatam que sofreram ou acreditam que havia preconceito relacionado à licença-maternidade e entre as respondentes, 64% disseram ter tido a carreira prejudicada pela maternidade.
O Grupo Sabin, com 77% de mulheres no quadro de colaboradores e 74% dos cargos de liderança são ocupados por elas, tem se destacado na visão e no trabalho desenvolvido para criar ações efetivas de igualdade de gênero e apoiar a jornada de suas colaboradoras com um olhar humanizado e uma visão 360 graus, entendendo a presença feminina como um valor para os negócios.
Recentemente, em evento que reuniu lideranças corporativas e empreendedoras da América Latina em São Paulo, um dos pilares da apresentação da presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, foi maternidade e carreira. Lídia questionou como as empresas ainda podem acreditar que a maternidade seja ruim para os negócios, mãe de um rapaz de 15 anos, Lídia destacou o quanto aprende com o filho em diferentes momentos, inclusive sobre tecnologia e transformação digital e o quanto a maternidade a tornou uma profissional melhor.
Para quem ainda vê a licença maternidade com preconceito, ela que tem mais 5.300 mulheres na organização que comanda é categórica. “Basta planejar e fazer a gestão. Mulheres são um ativo de valor para os negócios e com uma rede de apoio também no ambiente profissional, elas são capazes de desempenhar os papéis que quiserem, com resultados surpreendentes”.