Avanços tecnológicos e a redução nos custos de produção de baterias devem tornar os veículos elétricos mais acessíveis, segundo o grupo financeiro Goldman Sachs.
Vivaldo José Breternitz (*)
No entanto, essa previsão contrasta com a atual realidade do mercado, marcada por um excesso de oferta, preocupações com o impacto ambiental trazido pelas baterias e restrições à exportação de terras raras impostas pela China, material fundamental para a fabricação desses componentes.
Para justificar sua previsão, o Goldman Sachs argumenta que os preços das baterias tendem a cair significativamente nos próximos anos, impulsionados pela rápida evolução da tecnologia de fabricação e que essa queda tornará os carros elétricos competitivos em termos de preços.
Essa tendência, segundo a instituição, levará a um forte crescimento da demanda a partir de 2026. Embora as baterias de lítio devam continuar dominando o mercado, alternativas como as baterias de estado sólido poderiam revolucionar o setor de veículos elétricos.
No entanto, fatores como políticas de subsídios governamentais oferecidos a fabricantes e compradores, bem como as tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China podem influenciar significativamente essas projeções do Goldman Sachs.
(*) Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas – [email protected].