“A maioria dos chamados ‘metaversos’ consiste em sites 3D não imersivos e com gráficos anacrônicos a qualquer videogame recente. É uma grande enganação”, comentou Calzolari em um discurso na University College London (UCL), na Inglaterra. O italiano ainda comentou que diversas empresas usam atualmente o termo de forma equivocada.
“Mesmo aquele que cunhou o termo ‘metaverso’, Neil Stephenson, diz que só pode haver um. Portanto, as empresas que afirmam ter criado seu próprio metaverso estão usando o termo de maneira errada”, acrescentou o especialista. Ao longo de sua participação, Calzolari lembrou que a Microsoft fechou as atividades de seu metaverso, enquanto o empresário Mark Zuckerberg decidiu deixar o projeto em segundo plano.
O norte-americano comentou recentemente que os recursos da multinacional de tecnologia Meta, proprietária do Facebook, vão se concentrar em um número menor de áreas de “alta propriedade”, como inteligência artificial, plataforma de negócios e anúncios. Zuckerberg ainda mencionou uma “visão de longo prazo para o metaverso”, grande aposta do magnata e que, até agora, não trouxe muitos resultados (ANSA).
