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Era IA: especialista explica a importância da ética para os profissionais da área de Sistema de Informação

em Tecnologia
quinta-feira, 16 de maio de 2024

Em um mundo cada vez mais impulsionado pela tecnologia, os profissionais de Sistema de Informação (SI) desempenham um papel fundamental na concepção, desenvolvimento e implementação de processos que impactam diretamente a vida das pessoas e organizações. Nesse contexto, a ética surge como uma pauta crucial, orientando as ações desses profissionais e garantindo que a tecnologia seja utilizada de maneira responsável e inclusiva.

Segundo Kleber Carrha, coordenador do curso de Sistema de Informação do Centro Universitário Fametro (Unifametro), a ética é essencial, porque garante que eles ajam de maneira responsável, transparente e inclusiva, promovendo o bem-estar das pessoas, das organizações e da sociedade como um todo.

A importância da ética no mercado de trabalho de Sistemas de Informações vai além da simples conformidade com normas e regulamentos. Ela envolve a consideração dos impactos sociais, culturais e éticos de cada decisão tomada ao projetar e implementar sistemas de informação. Os profissionais de tecnologia têm o dever de garantir a privacidade e segurança dos dados, promover a equidade e inclusão, e ser transparentes e responsáveis por suas ações.

“Podemos avançar com a tecnologia sem prejudicar o ser humano, desde que sejam priorizados princípios éticos em todas as fases do desenvolvimento e implementação de sistemas de informação”, explica Kleber.

Além disso, com o aumento da conectividade e da dependência da tecnologia, os profissionais de Sistema de Informação também devem estar atentos para evitar golpes e ataques cibernéticos. A ética desempenha um papel crucial na prevenção dessas ameaças, garantindo que os sistemas sejam projetados com segurança e que os dados dos usuários sejam protegidos de maneira adequada.

“A própria inteligência artificial aponta que a ética possui um papel fundamental no uso da IA. Ela deve ser usada como um facilitador complementar em atividades complexas e estudos, não de forma prejudicial”, finaliza.