A Inteligência Artificial (IA) tem sido amplamente utilizada em diversos setores da economia, e a construção civil não é exceção. Nos canteiros de obras brasileiros, a IA chega gradativamente para melhorar a eficiência e a segurança no ambiente de trabalho, além de reduzir custos e prazos de entrega.
O Gerente de Inovação da Andrade Gutierrez, André Medina, explica que a IA pode ser empregada em diversas atividades da construção civil, como na análise de dados para prever falhas e atrasos, no monitoramento do uso de equipamentos e materiais, na otimização de projetos e na redução de desperdícios. “A tecnologia pode ser um grande diferencial nas construtoras. Com o uso da IA, conseguimos ter mais precisão nas medições, controle de qualidade mais efetivo e até mesmo prevenir acidentes”, afirma Medina.
Ainda no escopo da prevenção, a IA pode ser utilizada para melhorar a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras. Com ela, é possível identificar riscos e evitar ocorrências envolvendo os colaboradores. Trata-se de uma funcionalidade muito importante, pois a segurança é uma das principais prioridades das construtoras.
Apesar dos avanços, André Medina acredita que ainda há uma longa estrada pela frente quando se trata da implementação da IA nas obras. “Há muitos desafios a serem superados, como a adaptação dos profissionais às novas tecnologias e o custo da aplicação, além da integração com outras soluções já existentes. Mas, sem dúvida, a IA é uma grande oportunidade para aprimorar a construção civil no Brasil e torná-la mais competitiva”, continua.
Enquanto a IA não está presente de forma ativa no setor de engenharia, ideias inovadoras criadas por startups fomentam o setor e aceleram seu desenvolvimento. Atualmente, a Andrade Gutierrez é uma das pioneiras no quesito inovação na engenharia. Por meio do Vetor AG, seu programa de inovação aberta, já foram realizadas mais de 1 mil conexões com startups, permitindo que a empresa esteja constantemente evoluindo tecnologicamente e implementando novas soluções.
André Medina acredita que manter esse relacionamento com as startups é o primeiro passo para estar à frente da concorrência e trazer os melhores recursos internos e externos. “A conexão com soluções do mercado que não são da engenharia, pode muito bem trazer benefícios às obras. Gostamos de nos aproximar dessas empresas para ter sempre as melhores tecnologias na AG, capazes de solucionar desafios do nosso dia a dia”, conclui o executivo.
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