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Desconstruindo 4 mitos sobre os robôs colaborativos

em Tecnologia
segunda-feira, 24 de maio de 2021

A utilização de robôs colaborativos, também conhecidos como cobots, vem sendo implementado nas indústrias de forma muito positiva. Eles podem resolver problemas que a robótica convencional não resolve, abrindo um campo de novas tarefas a serem automatizadas, representando um avanço muito interessante da tecnologia. No entanto, com milhares de possibilidades, ainda existem muitos equívocos sobre qual o papel deles no mercado e as funções que eles podem desempenhar.

Então, para esclarecer, a Universal Robots – empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos, apresenta quatro mitos mais comuns sobre os robôs colaborativos. Confira:

  1. – Automação robótica é para operações complexas e de grande escala – Os cobots são altamente flexíveis, a interface de programação é muito menos complexa do que dos robôs convencionais, além de serem mais leves, com fácil instalação e por terem segurança embarcada eles precisam de menos acessórios.
  2. – Robôs roubam empregos – Isso é mentira. Já faz muito tempo que acreditam que dentro da manufatura, eles roubam empregos. Porém, na verdade é o oposto. Eles são responsáveis por ajudar os funcionários a realizarem funções mais estratégicas e menos repetitivas e árduas.

Empresas que investiram em robotização tiveram crescimento e geraram empregos e as empresas que não investiram em robotização acabam encolhendo. A China compra 1/3 de todos os robôs do mundo, pois já entendeu que robótica é uma tecnologia que aumenta produtividade.

  1. – São frágeis e de baixa resistência – Os robôs colaborativos são construídos em ligas de alumínio e polímeros, com plásticos de altíssima resistência e com baixo peso. Isso é muito importante porque quanto maior o peso que está em movimento, menor será a velocidade que ele pode trabalhar compartilhando espaço com as pessoas.

Com isso, ao desenvolver um projeto de robô colaborativo, o peso deve ser levado em consideração, pois precisa ser o mais leve possível para poder maximizar a velocidade colaborativa do trabalho.

  1. – Robôs colaborativos são perigosos – Acreditam que no Brasil, de acordo com a NR-12, não é permitido cobots em funcionamento. Mas isso não é verdade. Desde que haja uma apreciação de risco feita por um engenheiro de segurança, os robôs colaborativos podem funcionar normalmente em conjunto com os funcionários da empresa.

Vale comentar que eles possuem mais de 17 funções de seguranças integradas em seu software e se algo entra em seu caminho, ele automaticamente paralisa suas funções. Fonte e outras informações: (www.universal-robots.com).