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Como resolver o dilema da falta de segurança de sistemas legados?

em Tecnologia
segunda-feira, 15 de julho de 2024

NicoElNino_CANVA

Quando o assunto é segurança cibernética para garantir eficiência operacional, as empresas brasileiras enfrentam o dilema de modernizar suas infraestruturas tecnológicas ou permanecer com seus sistemas legados. Mas o que são esses sistemas?

São aqueles sistemas legados (do termo em inglês legacy) que se tornaram obsoletos na empresa, mas ainda são utilizados por seus usuários, e não se quer ou não se pode facilmente substituí-lo ou atualizá-lo. Rodrigo Nery Ferreira, diretor geral do Serban Group no Brasil, compartilha alguns insights relevantes sobre as vantagens de manter os sistemas legados, porém com a necessidade crucial da implementação de recursos adicionais que protejam esses ativos.

Embora muitas vezes rotulados como obsoletos, os sistemas legados continuam sendo a espinha dorsal de muitas empresas. Rodrigo Nery ressalta que um número substancial de empresas ainda depende desses sistemas para conduzir suas operações críticas.

“Essas plataformas, desenvolvidas ao longo de anos, englobam dados e processos integrados, que são vitais para o funcionamento diário das organizações”, explica. “Em vez de simplesmente descartar os sistemas legados, investir na implementação de camadas adicionais de proteção para as aplicações ou recursos existentes, pode ser uma alternativa financeiramente mais viável às empresas do que iniciar um projeto do zero”.

Essa abordagem não apenas reduz os custos, mas também otimiza o tempo e os recursos. “Desenvolver uma nova aplicação pode elevar os custos financeiros. Sem contar que também é preciso considerar a necessidade de mais tempo e de mão de obra”, diz Nery.

É evidente que as empresas estão aumentando sua preocupação com a segurança desses sistemas, direcionando recursos financeiros consideráveis para proteger esses ativos. O processo de modernização de sistemas antigos pode ser tão complexo, quanto arriscado. Por outro lado, implementar camadas adicionais de segurança oferece uma alternativa mais viável, possibilitando uma proteção mais robusta sem a necessidade de uma reformulação completa.

No que diz respeito aos investimentos em segurança cibernética, de acordo com um levantamento da Statista, prevê-se que a receita desse mercado alcance US$ 2,84 bilhões este ano no Brasil. Além disso, a taxa de crescimento anual (CAGR 2024-2028) é estimada em 11,12% para o setor, projetando um volume de US$ 4,33 bilhões até 2028.

Muitas empresas ainda não estão totalmente preparadas para os desafios contemporâneos na área da segurança cibernética. Os sistemas legados permanecem como ativos valiosos para inúmeras organizações. Em vez de realizar investimentos massivos em novas tecnologias, as empresas podem optar por aprimorar a segurança de seus sistemas existentes como uma estratégia de otimização, como uma escolha inteligente e econômica.

“Por exemplo, melhorar e usufruir os mecanismos de controle e monitoramento mais rigorosos para salvaguardar os dados corporativos contra qualquer forma de alteração, destruição ou divulgação não autorizada pode garantir a integridade e a segurança absoluta das informações das organizações.

Com orientação especializada e o apoio de pesquisas confiáveis, as empresas podem tomar decisões assertivas para garantir a proteção de seus dados e a eficiência contínua de suas operações”, finaliza Nery. – Fonte e mais informações: (https://serbangroup.com/pt-br/).