Durante o ano, vimos um aumento significativo do desgaste dos colaboradores na maioria das indústrias, muito em função das pessoas permanecerem na empresa atual durante a pandemia e agora quererem explorar novas oportunidades.
Jim Kruger (*)
Seja por uma motivação econômica ou uma nova perspectiva no ambiente de trabalho, é claro que reter bons funcionários se tornou imprescindível. No próximo ano, as organizações que realmente tomarem medidas para melhorar a experiência, a cultura e a carreira dos seus colaboradores, e trabalhar para garantir pacotes de remuneração competitivas, terão o ROI com uma mão de obra muito mais produtiva e motivada. Aqueles que não fizerem alterações para resolver o problema da retenção continuarão a ter uma elevada rotatividade com custos de integração e terão mais dificuldade em acompanhar seus competidores, o que, em última análise, impactará o sucesso da sua empresa.
As organizações continuarão aproveitando a tecnologia para engajar os clientes, mas aquelas que adoptarem uma abordagem híbrida terá mais ganhos de produtividade.
A forma como as empresas operam os seus negócios mudou para sempre e não devemos esperar que voltaremos a um modelo de negócio pré-pandêmico. As companhias provaram que o trabalho não precisa de um escritório fixo para ser bem-sucedido e que se pode confiar numa mão de obra igualmente produtiva sem um endereço estabelecido. As ferramentas tecnológicas foram grandes aliadas deste novo modelo. Elas apoiaram novas formas de fazer negócios através de eventos virtuais, plataformas e webinars. Mesmo com as empresas fazendo planos para voltar ao escritório, as organizações que combinarem estrategicamente métodos virtuais e presenciais para encontrar seus clientes terão mais ganhos de produtividade. Conforme avançamos para o próximo ano, as empresas adotarão uma abordagem híbrida dos modelos de negócio, aumentando a sua eficiência e o número de clientes com os quais querem se conectar.
As empresas que adotarem a agilidade como princípio fundamental serão posicionadas para o sucesso
As empresas esperavam voltar ao modelo normal em 2021, mas rapidamente entenderam que não seria mais possível. Não podemos cometer esse mesmo erro de planejamento em 2022. Adotar uma mentalidade ágil posiciona as empresas para operar estratégias eficazes com um nível elevado de flexibilidade para satisfazer clientes, funcionários e parceiros onde quer que eles estejam. Isso se aplica mesmo em decisões menores, como se deve se reunir pessoalmente ou via Zoom, como em decisões maiores, como aumentar o orçamento de marketing em iniciativas digitais em publicidade, eventos virtuais e experiências na Web.
As organizações que utilizarem o retorno dos clientes para redesenhar o mapa de experiências terão mais benefícios na aquisição e retenção de clientes
Resumo: Quando um cliente se senta na cadeira de um cabeleireiro, este não adivinha o que o cliente quer. Eles perguntam…e você deve fazer o mesmo. Não importa em que indústria esteja, a jornada do cliente mudou nos últimos anos. Aqueles que derem o primeiro passo para analisar a eficácia da experiência do usuário, mapeando a sua jornada, serão muito mais bem-sucedidos na aquisição de novos clientes em 2022. Ao longo deste processo, o time de marketing deve pedir e conduzir análises mais profundas: Como atraímos novos clientes? Como garantimos que estão altamente satisfeitos? Onde estão as oportunidades para melhorar a gestão do ciclo de vida dos clientes e acrescentar valor por venda? Então, eles utilizarão esta percepção para melhorar a experiência de ponta a ponta e aumentar a receita.
Os parceiros de vendas e canais terão de melhorar as suas capacidades de contar histórias
Parceiros de vendas e canais bem-treinados se tornarão cada vez mais importantes para articular as narrativas da empresa, fazendo as perguntas certas e compreendendo profundamente como serviços e produtos podem ser utilizados pelo cliente. À medida que as organizações desenvolvem os seus orçamentos e planos de vendas/marketing para 2022, a capacitação deve ser uma prioridade máxima. Municiar os canais de vendas e parceiros com mensagens fortes, ferramentas, conteúdo e recursos acrescentará valor a cada interação com o cliente, resultando em maiores taxas de conversão e mais impacto nos negócios.
(*) É Chief Marketing Officer na Veeam