A cobrança do mercado e a alta concorrência causada pela transformação digital dos negócios vêm tirando o sono de muitos CEOs e altos executivos, principalmente aqueles que já estão há muito tempo no mercado, atuando como decisores e em postos de liderança. A dificuldade de adaptação ou a falta de flexibilidade e acompanhamento das novas demandas são alguns dos fatores que levam empresas a não sobreviverem à crises.
Em um cenário cada vez mais incerto, como o vivenciado atualmente em todo o mundo, a adoção deste mindset tem sido essencial, especialmente para corporações tradicionais que estão migrando para o digital. Optar por um modelo mental assim, com uma postura propositiva e inovadora, é fundamental para manter a saúde da companhia.
“Pensar de forma ágil é pensar em crescimento. É compreender o momento em que o negócio está, onde ele quer chegar e dividir a rota em pequenas partes. É valorizar o coletivo, a experimentação e não ter medo de falhar. Saber quando abandonar uma ideia e mudar de planos, o que chamamos de pivotar um negócio, também é fundamental”, orienta Manoel Souza, co-fundador e CTO da ateliware.
O termo Business Agility, também chamado de ou Business Agile, surgiu com o objetivo de reconfigurar a cultura e o modelo de gestão de uma empresa para torná-la mais eficiente, criativa e competitiva. Quanto mais veloz e eficiente na produção de trabalho, mais ágil ela é. Para que isso aconteça, é preciso que o empreendimento modifique sua estrutura, seu modelo de gestão e, principalmente, sua mentalidade.
A Adoção de novas mentalidades que na maioria das vezes estão vinculadas com a tecnologia em sua filosofia, a proposta visa otimizar processos internos ou criar novos produtos. O Business Agility é complementar a outros modelos como Lean Startup, conjunto de processos usados por empreendedores para desenvolver produtos e mercados, e Lean Manufacturing, filosofia de gestão com foco na redução de desperdícios.
Ambas possuem como foco incentivar a aplicação apenas do necessário na realização de uma atividade, etapa ou curso. Como as demais, a filosofia do Business Agility possui fundamentos que se tornam essenciais, principalmente quando pensamos na cultura organizacional que esse termo provocará em uma instituição com sua forma de pensar.
Souza recorda que, para implementar esta forma de pensar, é necessário que as empresas se reestruturem culturalmente: “Nesta jornada, é importante direcionar o olhar para o cliente, que deve estar no centro de tudo. Ao mesmo tempo, precisamos formular decisões baseadas sempre em fatos, trabalhar com um fluxo de valor enxuto e ágil, estar sempre se reciclando e buscando inovar continuamente; e por fim, engajar e motivar sua equipe para que ela seja confiante no trabalho”, orienta.
Muitas vezes, as empresas encontram dificuldades em adotar esse modelo por não conseguirem se adaptar às novas tecnologias e tendências do mercado ou por simplesmente não terem nascido na era digital. Por isso, uma dica é certificar-se que a sua companhia está preparada para esta mudança. Embora desafiadoras, adaptações e novos direcionamentos são necessários para se manter em um mercado cada vez mais competitivo. Fonte e outras informações: (https://ateliware.com/).