Reynaldo G. Júnior e Marco Stoppa (*)
Pode parecer óbvio: a sobrevivência de uma empresa no mercado está atrelada à qualidade dos produtos e serviços que oferece. E é. Mas o óbvio, por vezes, precisa ser dito para que nunca percamos de vista as coisas mais evidentes.
Até porque, sejamos sinceros: embora a qualidade seja uma questão chave, não é raro nos depararmos com situações em que ela, a qualidade, é negligenciada. Seja por descuido, seja por incompetência ou incapacidade.
Em tempos em que ser ESG – sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, ou meio ambiente, social e governança – é um diferencial, não é possível admitir desleixo com a qualidade.
Assim, uma política de qualidade deve ser uma obsessão nos negócios. Qualquer que seja a atividade econômica, qualquer que seja o porte da organização, qualquer que seja a localização ou o seu público, a qualidade deve ser um objetivo insistentemente perseguido.
E um detalhe: a qualidade não é algo que se alcança, se conquista e se encerra. Do tipo, “atingimos a qualidade, pronto”. Não, nunca está pronto. Qualquer que seja o produto ou serviço que oferecemos ao mercado, há sempre o que aperfeiçoar, atualizar, inovar. O primeiro passo é estar em pleno atendimento ao que estabelecem normas, diretrizes e legislação. É o ponto de partida.
O segundo passo é ir além. É entender o que satisfaz o consumidor, e muitas vezes nem o próprio consumidor tem a exata noção do que o satisfaz. Uma organização que chega a esse patamar, o de superar as expectativas de seu cliente, está cumprindo bem sua missão de atuar no mercado prezando pela qualidade do que fornece.
A qualidade não está só no produto ou no serviço final. A qualidade está nas práticas: no atendimento e no relacionamento com o cliente, na relação com seu entorno – na responsabilidade para com seu entorno. Olha as três letrinhas, ESG, aí de novo! A qualidade está nas relações pautadas pela ética. Na busca pela melhoria contínua dessas relações, de todas as práticas, na melhoria contínua dos produtos e serviços oferecidos.
Não deixe de dedicar tempo, esforços e investimentos na elaboração de uma política de qualidade para a sua empresa. É o conselho que deixo ao terminar este texto. Ganha você, enquanto profissional, empreendedor; ganha sua empresa, ganha o mercado em que você atua, ganham os clientes. O ganho é coletivo, é da sociedade.
(*) – São diretores da Reymaster Materiais Elétricos (https://www.reymaster.com.br).