Faltando um ano para a eleição presidencial nos Estados Unidos, em 3 de novembro de 2020, Donald Trump, alvo de um inquérito de impeachment na Câmara, dá sinais de resiliência e mostra aos democratas que não será fácil tirá-lo da Casa Branca. Já em ritmo de campanha, o magnata segue de perto a batalha que definirá seu adversário na corrida eleitoral de 2020.
As primárias da oposição reúnem cerca de 20 candidatos, mas três se destacam como favoritos: o ex-vice-presidente Joe Biden, mais moderado, e os senadores Elizabeth Warren e Bernie Sanders, identificados com o eleitorado de esquerda. Pivô do inquérito de impeachment contra Trump, Biden parece ter atingido seu teto nas pesquisas nacionais e vê Warren se aproximando.
Assim como Sanders, a senadora defende a universalização do sistema de saúde gratuito, a taxação de bilionários e o aumento das regulações contra Wall Street. Devido à hegemonia de Biden entre os moderados, outros postulantes desse campo não conseguem decolar, como o prefeito homossexual de South Bend, Pete Buttigieg, e a senadora negra Kamala Harris.
Como os EUA definem seu presidente por meio de colégio eleitoral, pesquisas de âmbito nacional são pouco relevantes para apontar favoritos, ainda mais a um ano da abertura das urnas. Independentemente de quem for o candidato democrata à Casa Branca, ele terá vida dura contra Trump. Segundo uma pesquisa realizada pela Siena College para o jornal The New York Times, dos três principais postulantes, apenas Biden leva vantagem sobre Trump nos estados-chave para a corrida eleitoral (ANSA).