Em viagens internacionais é comum que o país de destino exija uma permissão de entrada, que nada mais é do que o visto consular, uma espécie de autorização que te permite viajar para turismo, trabalho, estudo, ou qualquer outro motivo especifico. Os Estados Unidos, por exemplo, emitem diversos tipos de visto, de acordo com o seu objetivo, sendo que todos eles restringem e dão direito à realização de atividades, de acordo com o tipo de visto concedido a cada imigrante.
Eduardo Heidemann, diretor da TravelMate, empresa de intercâmbio associada à Associação Brasileira de Agências de intercâmbio, trouxe algumas informações sobre essa diferenciação. “Cada tipo de visto serve para um perfil de viajante diferente, alguns permitem estudo, outros apenas turismo, outros trabalho, por isso é importante definir um objetivo antes de fechar o pacote de intercâmbio”.
. Visto J1 – É utilizado para programas de intercâmbio. Assim como todos os outros, ele é emitido pela Embaixada Americana e serve para aqueles que irão realizar programas como Work & Travel, Au Pair, Estágios, High School ou trabalho temporário em acampamentos de verão. Na temporada de inverno, os Estados Unidos abrem oportunidades no mercado de trabalho para estrangeiros universitários com esse tipo de visto que desejam passar 3 a 4 meses trabalhando e conhecendo mais o país.
O programa é chamado Work & Travel e possui diversos benefícios para quem quer ser remunerado e passar a temporada no exterior de forma mais tranquila. É necessário ter um bom nível de inglês, ser estudante universitário e ter entre 18 e 28 anos. É necessário ser estudante universitário, estar apto para a viagem, providenciar todos os documentos necessários e pagar as taxas de emissão do visto e SEVIS (Sistema de Informação de Visitantes Estudantes eIntercambistas).
. Visto F1 – Devido à pandemia, esse visto foi o primeiro a ser liberado pelos Consulados Americanos no Brasil. Ele serve para pessoas matriculadas em instituições de ensino nos EUA, ou seja, intercambistas que desejam viajar para estudo no país. O objetivo pode ser tanto um programa high school, quanto estudo do idioma inglês ou até mesmo um curso superior.
A diferença entre o visto F1 e o J1 é que a segunda opção é mais restrita e tem como objetivo o desenvolvimento cultural/trabalho do intercambista. Com o visto F1, o estudante pode escolher todos os detalhes da sua viagem, como a região e instituição de onde quer estudar.
Por ser um dos únicos vistos que estão sendo emitidos no momento, os estudantes que já estão embarcando para os Estados Unidos podem aproveitar a vacinação que está ocorrendo por lá. Alguns estados como Califórnia, Nova York, Alasca e Florida adotaram o programa, basta se cadastrar nos sites.
. Visto B2 – É emitido para pessoas que têm como principal objetivo conhecer e visitar o país. É o “visto de turista” como conhecemos por aqui. Junto com ele também é possível ter a permissão B1, focada em negócios e tratamento médico no exterior. Na entrevista no consulado, é importante demonstrar vínculos no Brasil, como estudo ou trabalho, já que ele permite que o turista visite o país por um curto tempo (cerca de 6 meses).
Os documentos do tipo H são emitidos para quem pretende trabalhar temporariamente no território americano. Ele é dividido em mais algumas subcategorias dependendo do objetivo do funcionário, mas o mais comum é o H-1B, destinado aos que irão trabalhar em áreas que requerem diploma de bacharel, o funcionário deve apresentar o documento para conseguir essa categoria de visto. Familiares imediatos de portadores desse visto devem tirar o H4. Além desses 4, existem vários outros que podem se encaixar a outras necessidades. Fonte e mais informações: (www.travelmate.com.br).