Houve época que isto se chamava “padrão ISO 9000”. Depois foi adotado o termo “EXCELÊNCIA”. Com o tempo, veio a “GOVERNANÇA CORPORATIVA” e hoje, em tom de blague, se diz “PADRÃO FIFA”
E, “trolagens” à parte…, cabe destacar que a perspectiva de perpetuidade de uma organização é o que dá sentido às suas ações. Por isso é preciso foco, objetividade, visando a QUALIDADE.
Por mais paradoxal que pareça, a complexidade do mercado hoje exige sistematização e simplificação. Quanto mais simples, menor o custo do ponto de vista da economicidade do produto ou serviço. E do ângulo da comunicação e marketing, quanto mais simples forem processos e mensagens, melhor será o entendimento da equipe e do consumidor. Afinal, qualidade e simplicidade podem andar juntas.
Cabe destacar que o conceito de simplicidade aqui empregado não significa falta de qualidade. Ao contrário, é preciso simplificarmos coisas, processos e mensagens para tornar a vida mais simples, mais efetiva, significativa. E as organizações podem perfeitamente interiorizar esta máxima, ganhando em agilidade e empatia com o público.
Sofisticar demais nem sempre dá resultado, porque preliminarmente concentra decisões e pode emperrar a máquina. Se a moderna gestão hoje é horizontalizada, vai fluindo em rede, é fundamental o empreendedor surfar nesta maré. É o famoso “nadar a favor da corrente”.
Nelson Tucci
É jornalista, com extensão em Meio Ambiente pela ECA-USP; pós-graduado em Comunicação e Relações com Investidores pela FIPECAFI (FEA-USP), diretor da Virtual Comunicação, membro da Comissão Brasileira do Relato Integrado e palestrante.
O entendimento da filosofia e a integração dos envolvidos ( todos os stakeholders, no caso ) certamente vai aprimorar a qualidade dos processos de toda a cadeia de um produto, incluindo colaboradores, fornecedores e revendedores – especialmente estes últimos, que precisam estar integrados. Feito isso, o produto ganha alma. E um produto com alma é facilmente identificado com o consumidor, que pede cada dia mais interatividade e identidade. Simples assim.
A minha sugestão é que antes de qualquer coisa, o empreendedor deve consultar um profissional de comunicação, como facilitador do processo de disseminação e do entendimento da filosofia. Sem isto, o caminho fica mais “pedregoso”, porque os focos de resistência inevitavelmente brotarão do solo já que são da natureza humana a resistência e o convencimento/adaptabilidade.
Sejamos pragmáticos. Afinal é bem mais gostoso – e simples – jogar vôlei na praia, ou futebol no terrão, que disputar uma simultânea de xadrez contra 10 tabuleiros.
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