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Saúde espiritual nas empresas

em Opinião
quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dárcio Cavallini (*)

O corpo humano tem um sistema imunológico cuja função é proteger, defender e atacar os invasores que se apresentam na forma de bactérias, vírus, fungos, entre outros, e que causam as doenças físicas.

No campo espiritual temos um sistema imunológico semelhante ao físico e que também defende o ser humano contra os invasores, que causam a doenças emocionais. Podemos citar inveja, ódio, vingança, mentes perturbadas e todo tipo de distúrbio emocional. Os agentes desse sistema são os chackras e os corpos sutis que fazem parte do condomínio espiritual de cada ser humano. Uma empresa, seja ele pequena ou grande, sente e reflete seus sentimentos nos resultados dos trabalhos a que se propõe para o mercado.

Esses sentimentos são o campo energético criado pela somatória das pessoas que compõem a empresa, sejam seus diretores, membros de administração, produção, vendas, entre outros. Assim, se tivermos uma equipe bem treinada e motivada, o campo emocional de cada membro vibra com toda sua capacidade de realizar e se concentra com facilidade no foco de sua tarefa, contribuindo assim para o bom desempenho do negócio.

No corpo físico, quando uma célula é atacada e dominada por uma bactéria, por exemplo, todas as outras células devem trabalhar redobradamente para repor a falta do padrão vibratório daquela que está doente no sistema e, assim, deixa de funcionar em toda sua plenitude. No campo energético o processo é o mesmo. Quando um indivíduo entra em estado de desequilíbrio emocional constante, significa que seu sistema imunológico espiritual foi agredido e invadido pelas “bactérias astrais”, que são formas pensamento que passam a interferir na elaboração dos pensamentos das pessoas.

E o que isso tem a ver com uma empresa? A alma de uma empresa é a somatória do conjunto de pensamentos de seus colaboradores de todos os níveis. Todos interferem no “humor” e, na medida em que os pensamentos convergem para o mesmo padrão, fica mais fácil formar a “egrégora” que determina a qualidade da performance da empresa. Inclusive, essa reação emocional do grupo é mais frequente do que se imagina. Quantas coisas acontecem num setor de produção, por exemplo, que não se explicam e no entretanto acontecem.

Maquinas que quebram, sistemas elétricos que entram em pane, lotes de produção recusados pelo controle de qualidade e tantos outros acontecimentos que interferem no produto final e na produtividade.
Quantos colaboradores treinados, qualificados e de boa vontade acabam cometendo erros primários e incompreensíveis, que alteram o humor de todos e, consequentemente, o desempenho do grupo. Muitos são os problemas que acontecem sem explicação…

Na maioria das vezes, tratam-se de problemas causados pela falta de saúde espiritual dos membros da equipe, que provocam o clima energético favorável para desestabilizar o sistema imunológico espiritual da empresa. Em uma ocasião, fiz um atendimento numa ótica de médio porte. Em razão do crescimento foi necessário contratar mais uma colaboradora para atender os clientes no balcão. Era uma jovem com excelentes atributos, tanto que nos dois primeiros meses fez a diferença no faturamento.

O proprietário desejando expandir ainda mais seus negócios, colocou na porta da loja, um desses bonecos coloridos “malucos” que se movimentam o tempo todo inflados por um ventilador na sua base. A partir desse fato, as vendas iniciaram um caminho inverso ao desejado. De repente, elas caíram vertiginosamente. Feita a varredura identificamos que o medo da moça em relação ao boneco impedia a entrada de clientes na loja. Seu trauma causava-lhe verdadeiro pavor que trazia de um acontecimento intrauterino.

Identificado o problema, tratamos a jovem adequadamente e também foi necessária a devida limpeza energética no ambiente, que já estava impregnado com formas pensamentos negativos. Pouco tempo depois, uma nova filial foi inaugurada e a moça tornou-se gerente e, assim, uma importante colaboradora para o desenvolvimento dos negócios para a ótica, que tornou-se uma rede na região.

Claro que, regularmente, fazemos a devida varredura nas lojas e ainda contribuímos para avaliar o local antes da abertura das filiais.
Quantos são os negócios que se instalam num determinado prédio e não giram? Quantos são ainda aqueles que ficam meses ou anos sem que ninguém se interesse em alugar apesar de todas as qualidades que o prédio aparentemente apresente? Lembro-me de um caso interessante. No bairro do Jabaquara, um excelente prédio comercial não conseguia ser alugado, apesar de todos os esforços da proprietária, inclusive com uma sensível redução de preço no aluguel.

Feita a avaliação foi constatado que havia morrido ali uma pessoa que era o gerente do antigo negócio. Vítima de um assalto ao tentar proteger o “caixa” foi baleado e não resistiu. A partir desse episódio o próprio negócio não deslanchou mais e o dono acabou entregando o prédio, que estava pronto para ser habitado, com todas as instalações; enfim uma excelente oportunidade. Entretanto, todos que ali visitavam para conhecer, gostavam, mas o aluguel não se concretizava. Feita a limpeza energética necessária e o tratamento das pessoas envolvidas com o processo em pouco tempo foi alugado e a empresa continua explorando com sucesso o ponto até os dias de hoje.

Quantos bons colaboradores faltam com frequência ao trabalho por apresentarem sintomas de doenças que acabam não sendo diagnosticadas porque só se identificam os sintomas? Quanto o absentismo interfere na qualidade da produção de uma empresa?
Quantos são os motivos que aparentemente não se explicam?
Quando aparecer um problema na sua empresa que aparentemente não tem solução pelos meios “normais”, que tal pensar em diagnosticar como está o ambiente energeticamente e os colaboradores?

(*) – É empresário e terapeuta, além de fundador do Instituto BioSegredo (www.institutobiosegredo.com.br).