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O profissional do futuro

em Opinião
segunda-feira, 19 de junho de 2017

Samir Iásbeck (*)

Encontramo-nos na segunda metade da segunda década do segundo milênio na história registrada. Isso equivale a uma enorme quantidade de segundos. E como o tempo voa!

Mas também estamos experimentando muitas novidades. A revolução digital mudou tudo. Como vivemos, nos comunicamos e interagimos com os nossos arredores e uns com os outros. Como nos divertimos, como pensamos, como aprendemos e, acima de tudo, como trabalhamos. Mudanças radicais, cujo tamanho e impacto provavelmente não foram testemunhados desde a Revolução Industrial.

Para as empresas e organizações de todos os setores, este é um momento de oportunidades sem precedentes, e como sabemos, quando experimentamos a mudança, há uma necessidade explícita de novas aprendizagens. Para este fim, os fornecedores de Aprendizagem e Desenvolvimento fornecem tal aprendizado da melhor maneira possível – abraçando o poder e o valor da tecnologia. Além disso, esses fornecedores sabem muito bem que a tecnologia traz mais do que apenas soluções e respostas a perguntas que as empresas já têm, mas também a problemas ainda não previstos. Tecnologia, claramente, é a resposta.

Mas quais questões estamos abordando? O que mudou? Bem, a fim de compreender plenamente o poder da tecnologia na aprendizagem, precisamos estar conscientes de como funcionam os nossos processos cognitivos. Também devemos avaliar as diferenças que experimentamos durante esta revolução que pode nos ajudar a aprender e nos desenvolver.
Então, o que mudou na forma como trabalhamos?

Uma pesquisa recente realizada por uma gigante de hardware, a Dell, revela que o local de trabalho em si está sendo redefinido. À medida que dependemos cada vez mais de novas tecnologias, tornamo-nos mais transitórios e fluidos em nossa abordagem de como trabalhamos e, principalmente, para onde trabalhamos. O modo tradicional de trabalho baseado em mesa ainda existe, com 43% das pessoas gastando mais da metade do seu tempo de trabalho em sua mesa.

O tamanho deste grupo, sem dúvidas, diminuirá nos próximos anos. Atualmente, pouco mais de metade desses funcionários baseados em desktops usam um PC de mesa e smartphone para seu trabalho. O local de trabalho ocupa agora menos espaço físico do que uma década atrás, como resultado da nossa crescente dependência da tecnologia e da remodelação da nossa vida profissional.

19% dos trabalhadores gastam mais da metade do seu tempo de trabalho longe de uma mesa, viajando para reuniões e estão confortáveis com o trabalho ‘on-the-go’ por meio de tablets, smartphones, laptops, dispositivos vestíveis (wearables) e dispositivos de realidade aumentada ou virtual. Isso mostra que o local de trabalho não é mais uma entidade estática, mas se tornou uma estrutura móvel, transitória e global que precisa reagir às mudanças que experimenta.

Praticamente, 1 em cada 5 profissionais já trabalha fora do escritório por mais de metade do seu tempo de trabalho, viajando e participando de reuniões. Este grupo é cada vez mais dependente de dispositivos móveis e gadgets para trabalhar. Com grande parte do seu trabalho a ser realizado remotamente, a necessidade de que a tecnologia seja rápida, responsiva e tenha melhor conectividade é evidente. Acesso é tudo para este grupo de profissionais. Um grupo que inevitavelmente será muito maior no futuro.

Trabalhadores remotos que trabalham 30h ou mais por semana fora dos edifícios da empresa ou do campus, são inteiramente dependentes de laptops / notebooks e outros dispositivos para realizar o seu trabalho. Muitas pessoas acreditam que trabalhar remotamente aumenta sua produtividade. Eles são capazes de gerir melhor o seu tempo sem distração e conseguem ajustar o seu trabalho em torno de outras demandas. Gerentes sênior são capazes de administrar e avaliar esta produtividade e comunicar quaisquer ideias ou desenvolvimentos, isso ajuda o trabalhador remoto a desenvolver suas habilidades.

Então, sabemos que o mundo do trabalho está mudando, e todos nós devemos nos preparar para essas mudanças e mergulhar plenamente nos desenvolvimentos. Mas como isso afeta o treinamento? Como manter os funcionários totalmente a bordo e atualizados com novas ideias e estruturas dentro da empresa ou organização? Como incentivamos o envolvimento e a motivação se os funcionários não estiverem todos em um só lugar central?

Plataformas de aprendizagem digital, tais como as que utilizam smartphones, oferecem respostas para todas essas perguntas e muito mais. Ao confiar em uma combinação de cinco fatores importantes, 1 – funcionar na sua plenitude em um dispositivo móvel, 2 – a metodologia de Espaço e Repetição, 3 – o Microlearning, 4 – a Gamificação e, 5 – os Relatórios Personalizados, o mobile learning se torna uma ferramenta poderosa e bem afinada para Aprendizagem e Desenvolvimento. Com isso, o m-learning gera maior desempenho, melhor aproveitamento do tempo, economia nos custos e aumento da produtividade dos trabalhadores do futuro, estejam eles trabalhando em casa, na rua, em viagem ou até mesmo no escritório.

O melhor amigo para o desenvolvimento profissional do trabalhador do futuro já é, no presente, o seu smartphone. E será cada vez mais. E se sua empresa ainda não acordou para isso, é melhor se apressar.

(*) – É CEO e Fundador do Qranio, plataforma mobile de aprendizagem que usa a gamificação para recompensar os usuários e estimulá-los a se envolver com conteúdos educacionais em todos os momentos.