189 views 4 mins

Os processos logísticos da indústria no comércio eletrônico

em Negócios
segunda-feira, 05 de setembro de 2022

Os processos logísticos são relevantes quando a indústria quer ingressar no e-commerce, pois a operação D2C (Direct to Consumer) mostra uma dificuldade na qual é necessária uma logística com volumes fragmentados. Enquanto a indústria está acostumada a, por exemplo, enviar um caminhão com caixas com dezenas de produtos, no e-commerce as entregas são bem menores, representam apenas uma fração das atividades industriais.

Por isso, é mais complexo. E se é complexo, é natural que exija mais atenção e cuidado. “Se a questão dos processos logísticos não for pensada antes da indústria ingressar no e-commerce é preciso ter atenção. Esse tópico pode gerar surpresas para o seu time logístico. Isso porque esses processos podem sofrer com profunda dificuldade de adaptação à nova realidade. Além disso, podem causar muitos ruídos no relacionamento com o cliente”, informa Eduardo Maruxo, sócio da MRX Consultoria.

De maneira simples, processos logísticos podem ser definidos como todas as ações realizadas dentro de uma empresa com o objetivo de controlar e planejar melhor a logística de um produto. Esses processos incluem desde a negociação com o fornecedor até a entrega do bem ao cliente final. Sendo assim, leva em consideração todo o fluxo de materiais e informações que passam pelo processo.

O grande objetivo de processos logísticos é sempre buscar a melhor forma de produzir e distribuir aquilo que é produzido pela empresa. Tudo isso considerando a forma como o mercado está utilizando tais produtos. Para a MRX Consultoria, para que o D2C consiga se manter da melhor forma no e-commerce, é preciso que os processos logísticos levem em consideração:

. – Possuir diferenças mínimas de estoque: essa é uma condição que muitos gestores não se atentam muito. Para manter esse nível de estoque é preciso fazer um controle regular de entradas e saída, e verificações sobre a conformidade do produto;
. – Ter uma rígida classificação de produtos: todo produto possui seu próprio ciclo de vida. Uma boa codificação ajuda o produto a ser reconhecível e escolhido com facilidade;
. – Evitar erros de expedição: cada etapa necessita de atenção, a relação de pacotes, seleção de produtos, controle da conformidade, embalagem etc;
. – Contar com boas transportadoras: por ser um serviço, normalmente, terceirizado é necessário aprender a solicitar informações corretas, a contratar e avaliar a qualidade do serviço.

“Conforme o modelo comercial escolhido, os processos logísticos precisam ser considerados e/ou repensados. No caso de um modelo D2C, por exemplo, cria-se um impacto adicional em sua dinâmica de faturamento e expedição, assim como nos processos de picking e packing, uma vez que passamos a trabalhar com grande quantidade de pedidos com curto prazo de entrega e com baixa quantidade de peças ou SKUs em cada um deles.

Comparando-se com a dinâmica tradicional, que geralmente é pautada por atender grandes pedidos olhando para a movimentação de pallets e o abastecimento de alguns caminhões por dia, os processos são bastante diferentes”, completa Maruxo.
Portanto, com tudo isso em vista é comum muitas indústrias optarem por operar os novos canais, inicialmente fora dos seus processos logísticos. Considerando uma empresa especializada para este fim, como as empresas de fulfillment. – Fonte e mais informações: (https://www.maruxo.com/).