Em 2024, segundo pesquisa realizada pela PQ Media, os investimentos mundiais em publicidade e marketing devem passar por um aumento de 7,7% – um montante de R$ 1,6 trilhão. Apesar do cenário positivo, entretanto, os números de receita não são garantias de sucesso, já que, para muitas agências, ainda há um grande desafio na gestão financeira de seus negócios.
Assim, com a inserção digital cada vez mais presente, se torna essencial que as agências de marketing se virem para os números tanto quanto para a criatividade. Conforme explica Gonzalo Parejo, CEO da Kamino, software de gestão financeira com banco integrado para empresas brasileiras, “ainda há certa barreira ao falarmos de finanças quando tratamos sobre marketing.
Apesar disso, para que as campanhas se tornem mais estruturadas, é importante que os números sejam considerados. Por exemplo, uma boa visão de fluxo de caixa, permite mais facilidade para compreender as limitações ou oportunidades de determinada campanha – facilitando a tomada de decisões”.
Para o especialista, para além da tomada de decisões, também é importante que as agências saibam construir boas relações entre CMOs e CFOs. Assim, há a construção de uma compreensão mais ampla dos conflitos entre o que é percebido pelos clientes e o preço, rentabilidade e margens definidos pelas finanças.
Dessa forma, as ações podem se basear em KPIs integrados, equilibrando investimentos de curto e longo prazo para atingir metas financeiras e de entregas. Com isso, se torna ainda mais notável a importância da construção da cultura data-driven, especialmente, com as constantes mudanças e incertezas do mercado.
“A medição de campanhas e a utilização de estratégias de análise de dados para alinhamento de medidas e decisões é essencial quando falamos em mudanças. Isso porque, elas se tornam menos arriscadas, mais assertivas e ágeis”, explica. Entretanto, para que tudo isso funcione, o executivo pontua a importância da integração de diferentes áreas das agências, inclusive, para a inserção digital do mercado, já que a tecnologia é grande aliada dos gestores.
Conforme explica, “integradas, as áreas podem trabalhar juntas para melhorar a adaptabilidade dos orçamentos diante de incertezas e desafios macroeconômicos. Além de avaliarem melhor a eficácia dos canais, precificação e, principalmente, o alinhamento do orçamento de marketing – utilizando objetivos financeiros para garantir uma alocação eficiente de recursos”, completa. – Fonte e outras informações: (https://kamino.com.br/).