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Como impulsionar a marca usando a Economia Criativa

em Negócios
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Os setores que mais lucraram durante o Carnaval estão relacionados à Economia Criativa, como Cultura, Moda, Design, Música, Artesanato e Audiovisual, segundo revelou um levantamento do Sebrae.

O movimento é uma tendência que aponta a criatividade no mundo dos negócios como uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho, visto que a demanda por profissionais criativos deve aumentar em 40% no Brasil, na Europa e nos EUA.

De acordo com um levantamento do Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a economia criativa, que atualmente representa 3,11% do PIB brasileiro, deve gerar 1 milhão de novos empregos até 2030.

E com isso, beneficiar diversas profissões e setores, como: marketing, publicidade, design, produção cultural, produção de conteúdo, inovação, empreendedorismo, tecnologia, infoprodutos, entre outras.

Segundo André Concourd, criativo com mais de 18 anos no mercado de publicidade e fundador do estúdio de branding e publicidade Gilda, “Para gerar uma conexão verdadeira, as marcas precisam ter uma visão estratégica aliada a uma visão cultural, para que ações criativas tragam impacto e resultados de negócios”.

Já a publicitária Deh Bastos, sócia e Diretora-Executiva de Criação da agência MAP Brasil, afirma que “estar atento para as novas tendências, inovar e propor ideias que vão além do óbvio são diferenciais competitivos de grande importância para aplicar a economia criativa no seu negócio”. Os profissionais listaram 5 dicas para quem deseja impulsionar a sua marca por meio da economia criativa.

1 – Tecnologia como aliada do negócio – Em diferentes frentes de branding, como: design, motion e estratégia, é fundamental estarmos sempre abertos e atualizados sobre as novas tecnologias e, principalmente, sobre como somá-las entre si no processo criativo.

2 – A inteligência artificial, irá desempenhar um papel fundamental em trabalhos criativos. Com isso, a capacidade de adaptar-se às novas ferramentas e técnicas é essencial para se manter relevante no cenário atual que vive a indústria, compreendendo que essas ferramentas são complementares ao nosso trabalho, não substitutas.

3 – Ouça o seu consumidor – Existem pesquisas, dados analíticos, profissionais de estratégia e, ainda assim, muitas marcas insistem em ter uma visão distorcida da sua marca. A consequência é uma falta de conexão entre marca e público-alvo.

4 – Entender quais sentimentos são os mais desejados pelos consumidores na busca por uma marca e desenvolver seu negócio de forma autêntica e que gere identificação nas pessoas, muitas vezes, isso precisa desafiar e quebrar padrões culturais arraigados.

5 – Segmentação por comportamento e não mais por perfil convencional de gênero e idade. Estamos em um momento de transição de gerações e temos pessoas com diferentes perfis, porém com hábitos de consumo cultural parecidos, como, por exemplo: games, cultura, esporte, alimentação, entre outros.