O volume de vendas do comércio varejista fechou 2022 com crescimento de 1%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o pior resultado do setor desde 2016, quando havia apresentado queda de 6,2%. Entre os segmentos do varejo, a atividade de combustíveis e lubrificantes, com alta de 16,6%, foi a que apresentou melhor resultado.
Mais quatro atividades fecharam o ano com crescimento: livros, jornais, revista e papelaria (14,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,7%) e supermercados, alimentos, bebidas e fumo (1,4%). Três atividades tiveram queda: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,5%). Em dezembro, o comércio varejista teve queda de 2,6% em relação ao mês anterior e alta de 0,4% na comparação com dezembro de 2021.
A receita nominal do setor avançou 14,1% no acumulado do ano e 10,2% na comparação com dezembro de 2021, mas recuou 0,3% na passagem de novembro para dezembro. O varejo ampliado, que também analisa os setores de materiais de construção e venda de veículos e peças além das oito atividades do varejo, fechou o ano com queda de 0,6% no volume de vendas, devido a perdas de 8,7% no setor de construção e de 1,7% nos veículos.
O setor teve perda de 0,6% na comparação com dezembro de 2021, mas apresentou alta de 0,4% na passagem de novembro para dezembro. A receita do varejo ampliado cresceu 12,6% no acumulado de 12 meses, 8,7% na comparação com dezembro de 2021 e 0,4% na passagem de novembro para dezembro.