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Setor de Latas de alumínio bate recorde e cresce 13,7% em 2019

em Mercado
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

As quatro fabricantes de latinhas instaladas no país venderam 29,6 bilhões de unidades no ano passado. Foto: Abralatas/reprodução

A embalagem mais sustentável do planeta, que completou 30 anos no país no ano passado, ganha cada vez mais espaço entre os consumidores brasileiros. No ano passado, o setor registrou uma novidade sem precedentes, crescimento de dois dígitos: 13,7% em relação a 2018 (8,5%). A lata de alumínio tem conquistado espaço em diversos segmentos, como o de cerveja, onde já representa mais de 50% do que é comercializado no país, e mais recentemente com o lançamento da água mineral em lata.

Ao todo, as quatro fabricantes de latinhas instaladas no país venderam 29,6 bilhões de unidades no ano passado. As associadas da Abralatas – Ardagh, Ball, CanPackBrasil e Crown Embalagens – alcançaram um recorde no volume de vendas e apostam mais uma vez em bons números para 2020.

O presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, comemora os resultados. “Fatores como o aumento da demanda do consumidor por conveniência e a alteração do perfil do público por produtos mais sustentáveis levaram as fabricantes de bebidas a investir na expansão ou substituição de suas embalagens”, diz Cátilo. Como exemplo, ele cita que em 2009 as latas representavam apenas 32% do mercado de cerveja.

“Nesse período de dez anos, os fabricantes brasileiros de latas entenderam as demandas dos consumidores, usaram novas tecnologias de impressão, mostraram que a embalagem é mais leve e pode ser uma opção interativa, além de ser mais fácil de transportar”, relata. A sustentabilidade da lata de alumínio é um dos seus principais pilares para conquistar o mercado na indústria de bebidas. Atualmente, o Brasil possui uma das maiores taxas de reciclagem do mundo, com 97,3%.

“O desafio aqui é aumentar o envolvimento do consumidor nessa causa. Acredito que a lata tem uma grande sinergia com a geração que está alcançando o poder de compra. Com esse crescimento potencial, prevejo um mercado em expansão dentro de cinco anos, com uma ampla gama de produtos, mais unidades fabris e o mais importante de tudo, a população o reconhecerá como o pacote mais sustentável do planeta”, observa ele (AI/Abralatas).