Por ser grande fornecedora de bens considerados essenciais, a indústria de embalagem tem atuado para que não haja desabastecimento da população e, principalmente, das áreas farmacêutica, hospitalar, alimentícia e de e-commerce, no período de quarentena como medida de combate ao coronavírus. Na Grande São Paulo, duas indústrias do ramo têm adotado série de medidas para garantir a segurança de seus funcionários ao mesmo tempo em que asseguram a operação em suas fábricas para atenderem a alta demanda vinda desses setores, diante do enfrentamento à pandemia.
A área de equipamentos hospitalares está demandando muito trabalho para a Maximu’s Embalagens Especiais, localizada em Ribeirão Pires e que atua com embalagens plásticas de proteção. “Estamos recebendo muitos pedidos emergenciais e, por isso, estamos trabalhando, dentro do possível, tomando todas as medidas de prevenção”, fala o diretor da Maximu’s Embalagens Especiais, Marcio Grazino. Álcool gel está disponibilizado para toda a fábrica e a necessidade de constante higienização das mãos é reforçada.
Em São Bernardo do Campo, na Mazurky, empresa de embalagens de papelão ondulado, o trabalho tem sido intenso para atender aos pedidos da indústria farmacêutica. “Sem embalagem, o medicamento, não chega ao consumidor final, então, o trabalho continua sendo feito, mas com série de ações para proteger nossa equipe”, destaca o diretor da empresa, Eduardo Mazurkyewistz. “O trabalho está sendo feito intensamente para que a população possa ficar em casa”, salientou.