O impacto da pandemia na economia do País reforça para os líderes empresariais a importância de uma gestão mais eficiente, e no atual momento, a necessidade de ajuste também nos planejamentos estratégico e financeiro, seja para recuperar o terreno perdido ou aproveitar oportunidades que surgiram no mercado.
No último trimestre de 2020, a CNI, por meio do relatório Informe Conjuntural, relatava uma estimativa de crescimento de 9% para o PIB, puxada pela expansão do PIB industrial de 10%, mas que num panorama de economia nacional, haveria um encolhimento de 4,2%. Agora em 2021, a estimativa de crescimento do PIB é de 4%, sendo que no setor industrial, os números propostos são de 4,4% no mesmo período.
Diante desse cenário de retomada, criam-se oportunidades para que as empresas façam mudanças estruturais a muito tempo adiadas.
Segundo Pedro Signorelli, especialista e “insider” na implementação do OKR, este é o momento para agilidade, aprendizado e transformação na gestão. “Os planejamentos de longo prazo estão hoje ineficientes para para um novo mercado e até mesmo para situações que a sociedade não está preparada, como o que nos mostrou a atual crise pandêmica. Agora, as empresas precisam eleger as suas prioridades e aprender a trabalhar planos em mais ciclos curtos”, explica Pedro.
Reforça ainda, que o método OKR é imprescindível para o momento, pois trabalha como uma ferramenta de gestão e comunicação, que ajuda a priorizar o mais importante no momento, de maneira clara e objetiva ao traduzir estratégia de médio e longo prazo para o curto, com base em resultados. Os ciclos dos OKR´s trazem mais agilidade na retomada, pois ao longo da jornada, são revisitados e ajustados periodicamente, num período de 3 meses, tipicamente.
Com a mudança frequente nas prioridades, é importante que a comunicação seja reforçada para não perder o engajamento e confiança dos colaboradores. “A ferramenta se baseia em principios de transparência e foco, além de ser um processo que envolve todos os níveis da organização, temas que devem ser incorporados na cultura da empresa”. Para as empresas que já estão em fase de um novo plano financeiro neste começo de ano, um ponto chama a atenção, que é o início da vacinação e que já está na primeira fase de implantação no Estado.
É mais um novo momento de incertezas para o plano das empresas brasileiras.
Portanto, o planejamento de longo prazo sozinho não será adequado para este ano. Cabe agora aos chefes de departamentos administrativos a avaliação dos possíveis impactos financeiros que serão gerados com a possibilidade do trabalho presencial, e como aliar os aprendizados do home office, que também trouxe benefícios e redução de custos, para que no final do dia seja alcançado um denominador comum positivo para todos os trabalhadores.
A discussão nas organizações para o futuro é sugerir um modelo híbrido de trabalho, o que traz novos desafios para a gestão. Independente do modelo adotado, um programa de implementação de OKRs com certeza ajudará mais as empresas a responder melhor às incertezas, pois trará foco e engajamento aos colaboradores para enfrentá-los e alcançar melhores resultados. – Fonte e mais informações: (www.grupopragmatica.com.br).