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Regulação da IA: quais os impactos e o que pensam os criadores de ferramentas

em Mercado
terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Nesta semana, durante a realização do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, um dos temas de maior repercussão foi uma declaração do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, sobre a regulação da Inteligência Artificial (IA). Barroso destacou que a regulação da inteligência artificial é necessária para lidar com os riscos das novas tecnologias, porém é preciso tomar cuidado para que as restrições não afetem o ímpeto da inovação.

Outro ponto destacado por ele refere-se a evitar que o excesso de regulação crie uma reserva de mercado para as empresas já estabelecidas, criando um fosso entre elas e a concorrência. Para criadores de ferramentas de IA, como Rafael Machado, cofundador da Mila, a assistente virtual com IA para o mercado imobiliário, a regulação pode trazer tanto impactos positivos quanto negativos para o ecossistema de inovação.

“Como todos os serviços que passam por reformulações e diretrizes a partir de uma regulação, precisamos pensar em como isso irá afetar os nossos consumidores e clientes, pois muitos optam por essa tecnologia devido a sua facilidade e desburocratização”, avalia.

Vale ressaltar que a IA possui hoje pontos positivos e negativos. Entre os riscos da inteligência artificial, está o impacto sobre o mercado de trabalho, a utilização para fins bélicos, a massificação da desinformação e a violação da privacidade.

Quando falamos em benefícios, temos uma melhor capacidade decisória em muitas áreas, a automação de tarefas repetitivas e desgastantes para humanos, as aplicações na medicina, pesquisa e inovação, as utilidades práticas do dia a dia e impactos sobre o meio ambiente. Esses pontos também foram levantados por Barroso em Davos. Fonte e outras informações: (https://milabot.com.br/).