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Itália estuda ‘importar’ enfermeiros do Brasil

em Mercado
quinta-feira, 06 de outubro de 2022

A menor e menos populosa região da Itália estuda importar enfermeiros do Brasil para combater a escassez de trabalhadores da saúde em seu serviço sanitário público.

Roberto Barmasse, secretário de Saúde do Vale de Aosta, no extremo-norte do país, disse que a região precisa de pelo menos 116 médicos e 98 enfermeiros, além de dezenas de operadores sóciossanitários, fisioterapeutas, técnicos de laboratório, técnicos de radiologia e fonoaudiólogos.

Segundo ele, “dadas as dificuldades para recrutar pessoal” no próprio Vale de Aosta, o sistema regional de saúde avalia a possibilidade de contratar enfermeiros provenientes do Brasil. Barmasse, no entanto, não deu maiores detalhes sobre o projeto.

Situado na tríplice fronteira com França e Suíça, o Vale de Aosta tem pouco mais de 100 mil habitantes e uma área de quase 3,3 mil quilômetros quadrados, o equivalente a dois municípios de São Paulo. Além do italiano, a região tem o francês como língua oficial.

Recentemente, outra região da Itália, a Calábria, no extremo-sul, anunciou um convênio para importar cerca de 500 médicos de Cuba para suprir as carências em seu sistema de saúde (ANSA).