Diferente de uma empregada doméstica, a diarista, por ser uma trabalhadora autônoma sem vínculo empregatício, não tem assegurados direitos como férias remuneradas, 13º e seguro desemprego, que são garantidos na contratação através da CLT. Essa é uma realidade no Brasil que enfraquece o segmento de prestação de serviços gerais e cria um núcleo de mulheres que passam uma vida trabalhando sem garantir uma aposentadoria, por exemplo.
Foi pensando nessas mulheres, que a empreendedora social Reila Miranda idealizou a Afinco Cooperar, iniciativa única que oferece trabalho de carteira assinada para diaristas que chega em São Paulo. A proposta ousada reúne mulheres que querem se especializar como diaristas, trabalhando em diferentes funções como passadeiras, arrumadeiras e cozinheiras, mas desejam se ancorar no regime de contratação da CLT.
Assim como já é comum no segmento desse negócio, a Afinco Cooperar tem um rol de prestadoras de serviços capacitadas e disponíveis para a clientela que precisa dos serviços. O diferencial é que seja assegurados a elas, direitos como férias remuneradas, 13º e seguro desemprego. Miranda conta que esse é um diferencial importante, pois a classe trabalhadora das áreas de faxina e diárias ainda enfrentam muitos problemas com informalidade, seja por abuso de patrões ou por falta de informação.
“Meu trabalho a vida toda sempre foi pela equidade e pelo fortalecimento das mulheres, e quero oferecer a elas qualificação, informação e oportunidade”, diz Niranda. A Afinco Cooperar já está em atuação em Goiânia e a partir de agora tem operações também em São Paulo, para onde já está expandindo o negócio. Antes de serem encaminhadas aos clientes, as contratadas são treinadas para trabalhos como faxinar, passar roupas, cozinhar e organizar.
Dentro da proposta da Afinco Cooperar também são oferecidos cursos específicos para quem quer se profissionalizar mas não quer, necessariamente, manter o vínculo empregatício, mas desejam se aperfeiçoar em faxina, empregada doméstica e boas práticas em manipulação de alimentos. “Uma dona de casa pode pagar o curso para sua empregada”, exemplifica Miranda. – Fonte e outras informações, acesse: (www.afincocooperar.com.br).
