Mesmo com a variação do preço do dólar, as exportações e importações brasileiras bateram recorde segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC. As importações no acumulado de janeiro a agosto de 224, chegaram a US$ 227 bilhões, o que representa o aumento de 1,1% sobre igual período de 2023.
Já as importações no mesmo período somaram US$ 173 bilhões, aumento de 6,6% sobre 2023, totalizando US$ 400 bi de corrente de comércio e US$ 54,08 bi de superávit. Em meio a um cenário economicamente instável, a moeda americana tem apresentado um aumento significativo devido a fatores como crises internacionais e guerras.
“Uma das possibilidades de fugir da instabilidade do dólar é trabalhar com um planejamento mitigando riscos, fazendo um hedge cambial. O hedge cambial é você assegurar junto a sua instituição financeira ou seu corretor de câmbio o dólar que você quer trabalhar”, afirma Cristiane Fais, CEO da Accrom Logística Internacional.
Quando o Brasil exporta mais produtos do que importa, há um superávit comercial, o que resulta em uma circulação maior do dólar no país, o que pode levar a uma diminuição no preço em relação com o real. Em contrapartida, quando um país importa mais do que exporta, ocorre um déficit comercial, resultando em uma menor circulação da moeda, fazendo ela aumentar em relação com o real. O que torna as importações mais caras e eleva o preço dos produtos.
Os produtos importados tendem a ficar mais caros, pois as empresas precisam pagar mais pela mesma quantidade de mercadoria. Além disso, o preço do combustível também sobe, impactando a cadeia produtiva, desde o transporte de mercadorias até o custo de produção. O que pode ainda aumentar a inflação, já que os preços sobem e o poder de compra da população diminui.
“Na importação e na exportação quando o dólar estiver em algum momento de alta flutuação cambial, você pode escolher no dia que a taxa do dólar estiver mais favorável a sua negociação, e fazer a blindagem do câmbio por um determinado período. Se houver uma flutuação para alta ou baixa, o seu dólar está protegido”, conta Cristiane. – Fonte e mais informações: (https://www.accrom.com.br/).
