Na hora de cuidar do patrimônio, os investidores podem optar por diferentes tipos de serviços financeiros, mas os dois mais comuns são: a gestão ativa de investimentos e a assessoria de investimentos. No Brasil, apenas 23% de todo o universo de investidores faz uso de assessorias e gestoras de investimento, mostrando uma grande parcela que ainda faz esse processo por conta própria.
Embora ambos os modelos tenham o objetivo de auxiliar o investidor ao máximo na busca por resultados financeiros, eles possuem abordagens distintas e se você está procurando esse tipo de serviço é fundamental ter clara essa diferença. A gestão ativa de investimentos é conduzida por uma equipe especializada que assume a responsabilidade pela administração direta dos recursos do cliente.
Nesse modelo, o foco está na criação de estratégias personalizadas, com decisões baseadas em análises detalhadas de mercado, sempre alinhadas aos objetivos individuais de cada investidor. Nesse método, o investidor tem menos funções e delega a gestão da carteira para profissionais do mercado fazeres as aplicações que condizem com o plano traçado entre eles.
Um diferencial da gestão está no fato da remuneração da carteira administrada ser um percentual do PL sob gestão, o que proíbe a gestora de receber qualquer tipo de comissão dos produtos indicados. Com isso, o investidor garante que o gestor irá escolher os melhores investimentos de acordo com o cenário econômico e perfil do investidor.
Por outro lado, a assessoria de investimentos funciona como uma ponte entre o investidor e o mercado, recomendando produtos de diferentes instituições financeiras, mas sem gerenciar diretamente os ativos. Muito comum nesse cenário, a figura do assessor de investimentos é mais presente. É ele quem indica quais investimentos fazer e não fazer, quais setores são mais prósperos e qual a hora de parar algum investimento.
Mas nesse caso a ação quem executa é o investidor. “A gestão ativa permite ajustes mais ágeis e estratégias customizadas conforme a política de investimentos definida, dando maior agilidade e eficiência ao processo. A responsabilidade fica com quem tem essas habilidades, deixando o investidor despreocupado”, destaca Renan Silva, economista-chefe da Bluemetrix.
Outro ponto que diferencia a gestora é a capacidade de administrar carteiras dos investidores em várias instituições financeiras diferentes ao mesmo tempo, se for da vontade do cliente. Com isso, os investidores devem, então, considerar fatores como custo-benefício, alinhamento aos seus objetivos e qualidade no atendimento para tomar uma decisão que maximize os retornos e ofereça segurança.
Afinal, o mais importante é proteger e aumentar seu patrimônio. – Fonte: (https://bluemetrix.com.br/).