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Vendas de veículos cresceram 14,4% na comparação entre semestres

em Manchete
sexta-feira, 06 de julho de 2018
Vendas temproario

Vendas temproario

Foram produzidas, em junho, 256.305 unidades, alta de 20,7% em relação a maio.

 Foto: Maurício Pavan/GM

A comercialização de veículos novos no país em junho foi de 201.982 unidades, crescimento de 3,6% na comparação com junho do ano passado, conforme divulgado na sexta-feira (6), pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As vendas ficaram estáveis se comparadas com maio. No acumulado de janeiro a junho, em relação ao mesmo período do ano passado, a alta foi de 14,4%.
Para suprir as necessidades de recomposição do estoque, desfalcado em razão da greve dos caminhoneiros, a produção de veículos foi acelerada. “As empresas trabalharam para a recuperação e preparação dos estoques para os meses de julho e agosto”, disse Antonio Carlos Botelho Megale, presidente da entidade. Foram produzidas, em junho, 256.305 unidades, alta de 20,7% em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado, houve crescimento de 21,1%. No acumulado de janeiro a junho, a alta foi de 13,6% em relação ao mesmo período de 2017.
As exportações aumentaram 6,8% em junho, na comparação com maio. Em relação a junho de 2017, houve queda de 4,4%. No período de janeiro a junho, foi observada alta de 0,5%. Em valores, as exportações apresentaram queda de 1,2% no mês passado, na comparação com maio. Em relação a junho do ano passado, houve elevação de 4%. No acumulado desde o início do ano até junho, foi registrado alta de 16,7% em relação a igual período de 2017. Segundo Megale, a greve dos caminhoneiros afetou negativamente a confiança dos consumidores e empresários.
“O [resultado] 11,7% não é desprezível, está acima dos 9% do ano passado, o que já mostra recuperação”, disse. “Eu já tinha avisado que o segundo semestre seria menor. Entretanto, a greve dos caminhoneiros mexeu com a confiança. Por uma questão de prudência, a gente manteve a mesma projeção”. Em janeiro, a Anfavea esperava aumento de 13,2%, índice que foi revisto para 11,9%. As exportações, cuja expectativa era de aumento de 4,5%, deve se manter estáveis (ABr).