Governador de Goiás, Marconi Perillo. |
Brasília – Em evento promovido pelo governo na sexta-feira (29), o governador Marconi Perillo (GO) saiu em defesa do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), que admitiu esta semana que gestores estaduais e municipais estão sendo pressionados a trabalhar a favor da aprovação da reforma da Previdência, em troca de liberação de recursos e financiamentos de bancos públicos.
Segundo Perillo, o governo do presidente Temer é o que mais tem ajudado os Estados nos últimos anos e os governadores precisam demonstrar ‘reciprocidade’. “Somente nessas duas últimas semanas, o Estado de Goiás está sendo beneficiado com R$ 800 milhões. Essas coisas nos empolgam, nos enchem de responsabilidade”, afirmou. Em nota, Marun reafirmou esperar que todos os agentes públicos tenham ‘responsabilidade’ com a reforma da Previdência.
O governador de Goiás avaliou que Marun está correto ao ‘colocar questões das reformas’ para os governadores. “Precisa colocar mesmo. Sem a reforma da Previdência, o Brasil vai quebrar. O Brasil vai falir se a gente não tomar decisões responsáveis”, declarou. Segundo Perillo, Goiás possui hoje R$ 1,5 bilhão de déficit previdenciário. Perillo e Marun participaram da assinatura de 24 novos contratos de financiamento com empresas estaduais de saneamento básico. Ao todo, foram liberados R$ 951,26 milhões para Espírito Santo, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Sul (AE).