146 views 2 mins

Produção industrial brasileira acumula queda de 8,1%, diz IBGE

em Manchete
quinta-feira, 07 de janeiro de 2016

Divulgação

É a 21ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

A produção industrial brasileira registrou queda de 2,4% de outubro a novembro de 2015, o sexto resultado consecutivo frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, fechando os primeiros onze meses do ano com retração acumulada de 8,1%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados ontem (7) pelo IBGE. Eles indicam que a queda registrada em novembro foi a mais intensa desde dezembro de 2013 (-2,8%).
Quando comparada com novembro do ano passado, a série sem ajuste sazonal, a produção industrial chegou a cair 12,4% – neste caso a 21ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%). O indicador acumulado nos últimos 12 meses é negativo em 7,7%, assinalando a perda mais intensa desde novembro de 2009 (-9,4%) e mantendo a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).
Segundo o IBGE, a queda de 2,4% de outubro para novembro reflete o predomínio de resultados negativos no parque fabril do país, atingindo três das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 24 ramos pesquisados. A pesquisa indica que, entre as três grandes categorias econômicas, ainda na comparação com outubro, a maior queda ocorreu em bens intermediários (-3,8%), que, assim como bens de consumo duráveis (-3,2%), mostraram as reduções mais acentuadas em novembro. O item bens intermediários vem registrando queda desde fevereiro último, acumulando no período retração de 10,9%.
Bens de consumo duráveis fecham novembro com o quarto resultado negativo consecutivo, período em que acumula retração de 18,9%. A terceira das grandes categorias a fechar com queda foi o segmento de bens de capital (-1,6%), que, embora também tenha acusado taxa negativa, encerrou novembro com queda menos intensa do que a média nacional para o total da indústria (-2,4%), embora tenha registrado o segundo recuo seguido, passando a acumular perda de 3,7% (ABr).