Atualmente, apenas entre 5% e 6% dos passageiros usam dinheiro para pagar as passagens. Foto: Rovena Rosa/ABr |
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o projeto que extinguia a função de cobrador de ônibus na cidade. A decisão foi tomada para atender reivindicação dos trabalhadores do transporte coletivo, que tinham anunciado uma greve para ontem (31). A administração voltou atrás na proposta e o Sindimotoristas desistiu da paralisação.
Em junho, uma portaria havia estipulado que os novos ônibus adquiridos para a renovação da frota deveriam estar preparados para circular sem cobrador. Segundo o texto, atualmente apenas entre 5% e 6% dos passageiros usam dinheiro para pagar as passagens, e 44% dos coletivos já não têm mais a função de cobrador.
A portaria instituiu a criação de um grupo de trabalho para a formatação oe projeto de requalificação de mão de obra para os cobradores, de forma a realocar os funcionários em outras atividades. O grupo foi mantido e a discussão sobre a readaptação dos cobradores vai continuar. Porém, os novos ônibus serão adquiridos conforme o modelo que prevê o exercício da função (ABr).