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São Paulo – Quem passa pela Represa Billings nota na hora: plantas aquáticas se reproduziram fora do controle e agora cobrem a superfície da água. O esgoto, o lixo e a poluição funcionam como “nutrientes” e favorecem o crescimento em abundância das plantas flutuantes que estão em um trecho inicial da represa, afirma Cesar Pegoraro, educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.
“A proliferação de algas ou plantas aquáticas é um reflexo do descuido com a Represa Billings. É inadmissível que não haja universalização de saneamento básico. Se a represa tem esse papel de fonte de água pura, de abastecimento público e atividades esportivas, não deveria receber a água do Rio Pinheiros, que é puro esgoto”, disse Pegoraro ao informar que os aguapés promovem uma cobertura do espelho d’água e não deixam o sol passar, o que produz menos oxigênio. “Como consequência pode haver fermentação da água e mortandade de peixes”, alerta (AE).