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Número de empresas negativadas sobe 13,96% em 4 regiões do País

em Manchete
segunda-feira, 23 de maio de 2016

Divulgação

As empresas também seguem prejudicadas pela crise.

São Paulo – O número de empresas negativadas no Brasil subiu 13,96% em abril em quatro regiões do País, segundo o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado, uma comparação com o mesmo mês do ano passado, não considera os dados do Sudeste por conta da entrada em vigor da lei estadual paulista nº 15.659, que dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no Estado
Conforme o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota, a crise econômica afetou negativamente o desempenho das empresas e a capacidade de quitar dívidas, mesmo num ambiente de crédito mais restrito. O avanço do número de empresas listadas nos cadastros de devedores de pessoas jurídicas acelera desde janeiro de 2015, mas em março deste ano começou a mostrar moderação, embora a taxa de crescimento, tanto das dívidas como do número de empresas, ainda seja elevada.
Na análise das regiões, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação no número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 15,58%. A região concentra um quinto do total de empresas negativadas. No Centro Oeste, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 14,61% na comparação entre abril e o mesmo mês do ano anterior. As regiões Norte e Sul apresentaram variações menores do número de devedores mas, ainda assim, em patamares expressivos: 13,55% e 11,89%, respectivamente.
Já entre as áreas, o segmento de Serviços, que engloba os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas em todas as regiões pesquisadas, ou seja, para quem as empresas estão devendo. Nas quatro regiões analisadas, o setor concentra mais da metade das dívidas, sendo que no Sul a parcela corresponde a 71,99% do total. O segundo maior credor em todas as regiões analisadas é o setor de Comércio (AE).