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MP move ação em favor de atingidos por barragem

em Manchete
quinta-feira, 02 de maio de 2019
Sem acordo temproario

Sem acordo temproario

Foto: Ana Elisa/Portal EBC

Em Congonhas, há 23 estruturas de barragens de contenção de rejeito e uma de contenção de água. Na foto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

Após as tratativas de acordo extrajudicial com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não evoluírem, o Ministério Público mineiro ajuizou uma ação civil pública cobrando a implementação de medidas para proteger moradores do entorno da barragem Casa de Pedra, mantida pela empresa em Congonhas, cidade histórica mineira localizada a 80 km de Belo Horizonte. A estrutura já teria mostrado vulnerabilidade, sobretudo nos anos de 2013, 2014 e 2017.
“Em caso de rompimento da barragem Casa de Pedra, a onda de inundação atingiria as primeiras edificações dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro em até 30 segundos, tornando impossível qualquer tipo de atuação da Defesa Civil ou do Corpo de Bombeiros para o salvamento de vidas”, afirma o ministério, em nota.
Entre os pedidos, está o pagamento mensal de R$ 3 mil para famílias que vivem nesses dois bairros e que desejam se mudar por medo de um rompimento. Conforme o pleito, os repasses seriam realizados até que a empresa providenciasse uma nova residência ou indenizasse as pessoas. Os dois bairros mencionados têm aproximadamente 600 residências e 2,5 mil moradores. Segundo a nota do MP, o alteamento da barragem Casa de Pedra se deu posteriormente à consolidação da área urbana dos dois bairros (ABr).