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Confiança dos micro e pequenos empresários continua em alta, com 51,5 pontos

em Manchete
segunda-feira, 04 de dezembro de 2017
Divulgação

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Resultados acima de 50 mostram otimismo entre os entrevistados.

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) chegou aos 51,1 pontos em novembro, após atingir os 52,7 pontos no mês anterior. A escala varia de zero a 100, e resultados acima de 50 mostram otimismo entre os entrevistados.
De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, ao pensar sobre seu próprio negócio, os empresários mostraram-se muito mais otimistas do que ao avaliar o desempenho da economia, ainda visto como negativo nos últimos seis meses. “Isso reflete o processo de retomada que a economia brasileira começa a esboçar, com a queda da inflação, redução dos juros e com o tímido resultado da atividade esperado para 2017”, disse.
O Indicador de Expectativas, que busca medir o que os empresários aguardam para os próximos seis meses, marcou 60,6 pontos e o Indicador de Condições Gerais, que mede a avaliação que os empresários fazem dos últimos seis meses, marcou 39,4 pontos. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ao longo de todos os meses a avaliação do passado ficou bem abaixo das expectativas para o futuro.
A avaliação dos empresários sobre a economia nos últimos seis meses registrou 35,5 pontos, enquanto a análise do desempenho de seu próprio negócio chegou aos 43,3 pontos. No caso das expectativas para os próximos meses, a dimensão da economia mostrou 55,1 pontos e a dos negócios 66,0 pontos. Cerca 54% dos micro e pequenos empresários consideraram que a economia piorou nos últimos seis meses, mas 42% mostraram confiança de que os próximos seis meses serão melhores.
Quando questionados sobre o desempenho dos negócios, 39% notaram piora recente em suas empresas, mas 60% demonstraram confiança com relação ao futuro. Para os pessimistas, a política é a principal razão por não acreditar em melhoras na economia para o futuro (41%) (ABr).