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Condenado pede soltura com base em decisão sobre Dirceu

em Manchete
quarta-feira, 04 de julho de 2018
Geraldo Bubniak/Ag.O Globo

Geraldo Bubniak/Ag.O Globo

Argumentos da defesa do ex-ministro José Dirceu faz escola.

A defesa do ex-executivo da empreiteira Engevix Gerson Almada recorreu ao STF para suspender a execução provisória da pena de 34 anos e 20 dias de prisão, em regime fechado, em um dos processos da Operação Lava Jato. O caso será decidido pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão da Corte durante o recesso de julho.
De acordo com os advogados, a situação processual de Almada é a mesma do ex-ministro José Dirceu, que foi beneficiado por um habeas corpus concedido pela Segunda Turma do STF na semana passada. Para a defesa, o empresário, que foi condenado na mesma ação penal de Dirceu, tem chances de ter sua pena reformada pelas instâncias superiores.
“E, assim como se reconheceu em relação ao coacusado [Dirceu], que teve sua liberdade concedida, os recursos do peticionário têm o condão de reverter sua condenação ou, ao menos, rever os elevados patamares das penas que lhe foram aplicadas, com fundamento nos argumentos que, conforme se verá, se mostram igualmente plausíveis”, sustenta a defesa.
Almada está preso por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que, em março, determinou o imediato cumprimento da pena de Gerson Almada, autorizado pelo STF em 2016, após o fim dos recursos contra a condenação em segunda instância (ABr).