Presidente da CNI, Robson de Andrade. |
São Paulo – A inovação industrial precisa se tornar parte central da política industrial do Brasil, disse na sexta-feira, 18, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, durante abertura do evento “A Indústria do Futuro”, organizado pela entidade e Revista Exame.
De acordo com ele, foi a partir deste pensamento que o setor público e entidades representativas do setor privado iniciaram a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Foram feitos investimentos de R$ 2,5 bilhões em institutos tecnológicos criados na esteira do MEI. Por iniciativa da MEI, foi criada a rede de 25 Institutos Senai de Inovação, que possui 543 colaboradores, dos quais 211 são mestres e doutores (aproximadamente 39% do quadro). Já foram entregues 241 projetos e estão em andamento 256, que movimentam R$ 527 milhões.
Para Andrade, a inovação é primordial para um setor que emprega mais de 10 milhões de pessoas e responde por 45% de todos os impostos pagos no Brasil. “Por isso precisamos de inovação. Os investimentos têm que ser facilitados e não dificultados”, disse acrescentando que reestruturar os investimentos é o objetivo para estimular o desenvolvimento do Brasil. O ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, endossou as palavras do presidente da CNI e disse que seu ministério estará sempre aberto para atender as demandas do setor industrial no que se refere à inovação (AE).