Apesar dos aumentos consecutivos, a situação do Cantareira ainda é crítica. |
São Paulo – Com chuvas acima da média, racionamento e redução do consumo, o Cantareira dobrou a quantidade de água armazenada no sistema nos últimos dois meses, período em que não houve registro de queda. O nível do manancial subiu pela 33º vez consecutiva, de acordo com relatório da Sabesp, divulgado ontem (4). O Sistema Rio Grande foi o único a sofrer redução na água represada.
Considerado o manancial mais importante de São Paulo, o Cantareira opera com 31,2% da capacidade, segundo índice que considera o volume morto como volume útil do sistema. Em comparação ao dia anterior, quando o nível estava em 30,8%, os reservatórios subiram 0,4 ponto porcentual. A sequência positiva do Cantareira começou há pouco mais de dois meses. A última queda registrada foi no dia 22 de outubro, ocasião em que o manancial desceu de 15,7% para 15,6%.
Agora, no entanto, o Cantareira armazena o dobro da quantidade de água, com cerca de 306,2 bilhões de litros represados, de acordo com a Sabesp. Apesar dos aumentos consecutivos, a situação do Cantareira ainda é crítica. Segundo o índice que considera a reserva profunda como volume negativo do sistema, o Cantareira está com apenas 1,9% da capacidade, contra 1,5% no dia anterior (AE).