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Aumenta a preservação costeira da Paraíba

em Manchete
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Durante temproario

Durante temproario

Entre 1º de outubro e 31 de dezembro, a pesca do caranguejofica suspensa.

Foto: Tânia Rêgo/ABr

Uma nova Área de Proteção Ambiental (APA), localizada na costa da Paraíba, aumenta para 10,7% a área de preservação costeira no estado. Antes da criação da APA, nomeada Naufrágio Queimado, apenas 0,5% da costa era protegida. Três embarcações naufragadas também estão incluídas na unidade de conservação. Considerada atualmente a maior área de proteção do estado, ela se estende pelo litoral de João Pessoa e de Cabedelo e abrange uma área de aproximadamente 420 km² (cerca de 42 mil hectares).
A APA vai possibilitar a preservação de recifes, peixes, crustáceos e outros animais – incluindo espécies ameaçadas, como tubarão-lixa, toninha e peixe-boi-marinho e proteção de desovas de tartarugas. Os navios afundados no século passado, conhecidos como Alice, Alvarenga e Queimado, são atualmente habitados por corais e outras espécies marinhas, além de guardar fragmentos da história.
“O projeto começou com bases científicas, monitoramento das espécies e do ambiente para identificar o diagnóstico de preservação e propor medidas que favoreçam a conservação da natureza”, disse Robson ­Capretz, coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, sobre a idealização da APA.
Junto ao governo paraibano, concluiu-se que a criação de uma APA era o modelo de conservação mais adequado para conciliar as atividades que havia ali com a proteção da região. Na fase atual do projeto, todos envolvidos -academia, sociedade civil e governo – são responsáveis pela implementação, regramento e diálogos com comunidades locais (ABr).