Militares da Marinha também participam do combate ao mosquito. |
Dados divulgados na sexta-feira (12) pelo Ministério da Saúde indicam que 23,8 milhões de imóveis foram vistoriados por agentes de saúde e homens das Forças Armadas no combate ao Aedes aegypti. O número inclui domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais e representa 35,6% das 67 milhões de imóveis selecionados para receber visitas em todo o Brasil.
Ao todo, 4.251 municípios dos 5.570 definidos para serem vistoriados contabilizaram a presença de agentes e militares. Ainda segundo a pasta, todos os estados registraram ações das equipes. A Paraíba e o Piauí permanecem entre os que registraram maior percentual de imóveis percorridos: 79,1% e 77,8, respectivamente. Na sequência, aparecem Minas Gerais, com 67,7% de cobertura; São Paulo, com 4,3 milhões (26,3%); e Rio de Janeiro, com 3,2 milhões (48,6% do total).
Agentes e militares identificaram, até agora, 844,8 mil imóveis com focos do mosquito. O número representa 3,6% do total de estabelecimentos visitados. O levantamento contabilizou ainda 5,6 milhões de imóveis fechados. O governo federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local.
Ao todo, 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 46,5 mil agentes de controle de endemias, além de aproximadamente 2 mil militares, atuam no combate ao vetor. Durante as visitas, eles procuram por focos, orientam os moradores e aplicam larvicidas quando necessário (ABr).