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Produção industrial cresceu em 8 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

em Manchete Principal
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Os avanços mais acentuados ocorreram no Espírito Santo, com expansão de 5,8%, resultado 5,6% maior que a média nacional.

Os avanços mais acentuados ocorreram no Espírito Santo, com expansão de 5,8%, resultado 5,6% maior que a média nacional.

O crescimento de 0,2% da produção industrial de outubro para novembro reflete resultados positivos em oito dos 14 locais pesquisados, na série com ajuste sazonal. Os números da produção industrial de novembro foram divulgados ontem (11), no Rio de Janeiro, pelo IBGE. Eles indicam que os avanços mais acentuados ocorreram no Espírito Santo, com expansão de 5,8%, resultado 5,6% maior que a média nacional. Esta é a segunda expansão consecutiva no estado e com ela o acumulado nesse dois meses teve um ganho de 7%.
O segundo maior resultado deu-se na Bahia, que cresceu 3,5%, eliminando parte da perda de 8% acumulada em setembro e outubro; seguido de Pernambuco (2,6%), após dois meses de queda; e Minas Gerais que, com alta de 2,4%, recuperou parte da redução de 3,4% acumulada entre julho e outubro de 2017. O Rio Grande do Sul, com alta de 1,4%, Pará (1,1%), São Paulo (0,7%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em novembro, sendo que os três primeiros fecharam com resultados maiores que a média nacional. O destaque é a expansão de 10,5% no Pará, impulsionada pela extração de minério de ferro.
Também houve avanços acima da média nacional no Paraná (4,8%), Goiás (4,6%), Mato Grosso (4,5%), Santa Catarina (4,5%), Rio de Janeiro (3,9%), Amazonas (3,2%), São Paulo (3%) e Ceará (2,4%). Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para o setor de transportes, construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).
Ao comentar os números da expansão industrial no Pará, o gerente da pesquisa, André Macedo, disse que “os resultados da atividade industrial, em qualquer comparação, são amplamente positivos, só ficando atrás de Goiás, na comparação com novembro de 2016, onde o estado cresceu 17%”. O pesquisador explicou que a extração de minério de ferro (bruto ou beneficiado) tem grande importância na estrutura industrial do Pará, onde “a atividade responde por 77% do total da indústria local e vem sendo impulsionada pelo aumento das exportações”, finalizou (ABr).