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Número de empresas no país caiu 1,3% de 2015 para 2016, mostra IBGE

em Manchete Principal
quarta-feira, 27 de junho de 2018
As mulheres continuaram recebendo salários, em média, menores do que os dos homens; e a discrepância entre trabalhadores com nível superior e aqueles sem faculdade é grande.

As mulheres continuaram recebendo salários, em média, menores do que os dos homens; e a discrepância entre trabalhadores com nível superior e aqueles sem faculdade é grande.

O número de empresas ativas no país em 31 de dezembro de 2016 chegou a 5,05 milhões, 1,3% a menos do que no mesmo período do ano anterior (5,11 milhões). Já o total de pessoal ocupado nessas empresas caiu 4% nesse mesmo tipo de comparação, ao passar de 53,54 milhões em 2015 para 51,41 milhões em 2016. O pessoal assalariado caiu 4,4%, de 46,56 milhões para 44,52 milhões. O percentual de proprietários e sócios de empresas recuou 1,3%, de 6,98 milhões para 6,89 milhões.
O total de salários e remunerações em 2016 ficou em R$ 1,61 trilhão, 3% abaixo do R$ 1,66 trilhão do ano anterior. O único indicador que apresentou crescimento foi o item média mensal de salários e outras remunerações, que cresceu 0,7% em termos reais, de R$ 2.643,56 para R$ 2.661,18 (ou três salários mínimos).
O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas representava 38,4% de todas as empresas ativas no país em 2016, bem à frente do segundo colocado, as atividades administrativas e serviços complementares (9,2% do total). Também liderava o percentual de pessoal ocupado assalariado (19,8%). Em relação a 2015, o segmento teve queda de 3% no total de pessoal ocupado assalariado.
Outros setores importantes, como administração pública, defesa e seguridade social (que representava 16,9% do total assalariado) e as indústrias de transformação (16,3%) tiveram queda no pessoal ocupado assalariado. A queda foi de 5,1% nos empregados e a administração pública, de 3,1%. A maior queda no total de pessoal ocupado assalariado, no entanto, foi percebida no segmento da construção (que representa 4,5% do total) – recuo de 20,5%, ou seja, de 512 mil trabalhadores de 2015 para 2016.
As mulheres continuaram recebendo salários, em média, menores do que os dos homens. Enquanto a média entre os trabalhadores do sexo masculino chegava a R$ 2.895,56 em 2016, entre as mulheres, a média era de R$ 2.368,98 no mesmo ano. A discrepância entre trabalhadores com nível superior e aqueles sem faculdade é grande. Enquanto aqueles com educação superior receberam em média R$ 5.507,82 em 2016, os trabalhadores sem graduação ganharam R$ 1.866,89 (ABr).