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Motivos para adotar a gamificação no “novo normal”

em Manchete Principal
sexta-feira, 21 de agosto de 2020

A crise do covid-19 trouxe grandes impactos na saúde e na economia mundial, mas por outro lado abriu os olhos das empresas sobre a importância do bem-estar no trabalho. O retorno gradual dos colaboradores e as novas formas de gestão humanizada ganham cada dia mais relevância nas adaptações para o “novo normal”.

Para se ter uma ideia, 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Desse total, 32% sofrem de burnout e 92% continuaram trabalhando mesmo doentes, é o que diz uma pesquisa realizada pela Isma-BR (representante da International Stress Management Association).

Em meio a esse cenário se torna ainda mais relevante buscar estratégias que levem qualidade de vida aos colaboradores. Além disso, o Brasil é o quinto país mais sedentário do mundo, 47% da população não praticam atividade física suficiente para se manter saudável, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para Tomás Camargos, sócio-fundador da VIK, startup que oferece um programa de saúde gamificado para as empresas, a necessidade de investir em cuidados com a população e os colaboradores já era alarmante, essa crise na verdade escancarou a necessidade das empresas cuidarem do bem-estar do colaborador.

“Atividades físicas colaboram para saúde mental e física, mas se forem associadas a outros desafios cognitivos, os benefícios são potencializados, o que leva benefícios aos colaboradores e as empresas”, complementa. Os especialista listam cinco benefícios que a gamificação traz para o “novo normal”. Confira:

1 – Senso de pertencimento aos colaboradores: segundo uma pesquisa realizada pela Edelman, 87% das pessoas nas empresas concordam que as organizações são responsáveis pelo bem-estar físico e financeiro. “Nesse momento de estresse e insegurança que estamos passando os colaboradores precisam se sentir pertencentes a empresa em que trabalham.

Imagem: Freepik

Que são parte importante dentro da equipe e nos processos. Muitas empresas nos procuraram com essa preocupação e que tiveram um maior engajamento e satisfação dos colaboradores ao implementar programas de gamificação, mesmo em um momento de isolamento social”, revela Camargos.

2 – Menos estresse e síndrome de burnout: as atividades físicas que colaboram para a melhoria da saúde em geral. Segundo Pedro Reis, também sócio-fundador da VIK, já é comprovado que realizar exercícios de forma moderada combate e previne uma série de comprometimentos funcionais.

“Dessa forma, a gamificação chega como uma solução para ajudar esses colaboradores estressados, ela pode ser aplicada em um programa de saúde coletivo que, com atividades físicas, estimule a participação engajada com fortalecimento da convivência social, da inclusão da dinâmica do jogo. Além disso, é possível incluir atividades relacionadas a mindfulness e meditação para cuidar na questão da saúde mental”, aconselha.

3 – Melhora na Autoestima: programas focados na melhoria da qualidade de vida impulsionam tanto o colaborador como a empresa. Investir em melhorias internas para o funcionário, como programas de gamificação, traz benefícios para todos dentro e fora do ambiente corporativo, fazendo com que os colaboradores se sintam mais saudáveis e confortáveis com seu estado físico, emocional e social. Além disso, é possível premiar os colaboradores ao final da competição proposta pelo programa escolhido.

4 – Traz motivação e produtividade para os colaboradores: a gamificação pode ser aplicada de diversas formas, como um programa que promove saúde, por meio da atividade física, em que é possível criar uma competição saudável entre os membros de uma equipe, com uma premiação no final para quem fizer mais pontos.

Imagem: Freepik

“Não importa como o game será aplicado, ele sempre terá o intuito de promover uma maior interação e fazer com que os colaboradores não se tornem robôs. Hoje, em meio a pandemia e o agravamento na saúde mental da população, programas que buscam felicidade e bem-estar acima de tudo devem ser implementados nas empresas”, complementa o especialista.

5Colaborador feliz produz mais: trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros, é o que diz um estudo realizado pela Universidade da Califórnia.

“Trazer humanização e integração para as empresas estão entre os principais pontos que levam qualidade de vida e satisfação para os colaboradores, investir na melhoria do clima organizacional e também entender/valorizar cada um na equipe, pode ser a chave para levar felicidade a sua empresa. E não se esqueça: atividade física libera endorfina, invista nisso!”, finaliza Camargos.

Fonte e mais informações: (www.desafiovik.com.br).