Veridiana Cavalheiro (*)
Muitas startups nascem para sanar uma dor de mercado. Logo, comumente relacionada à inovação no mundo dos negócios, elas giram em torno de uma ideia diferente, escalável e em condições de extrema incerteza, que dependem única e exclusivamente de um time eficiente, uma vez que investir em startups é sinônimo de investir em uma equipe excelente. E, por quê?
Claramente, profissionais qualificados são fundamentais em todas as empresas. Porém, no caso das startups, elas são cruciais para impulsioná-las. Isto acontece, principalmente, porque elas passam por diversas fases de crescimento antes de se consolidarem no mercado e, com isso, necessitam de agilidade, produtividade, resultado e, sobretudo, foco.
Essa evolução exige além de uma equipe qualificada, um time pronto para lidar e gerenciar a startup, independente de qual seja a fase vivenciada. Engana-se quem acredita que existe uma “fórmula mágica”, capaz de definir as posições necessárias para o crescimento do negócio. Personalizável e estratégico, cabe ao empreendedor identificar as possíveis necessidades da startup e qual o time ideal, de acordo com o setor de atuação.
Segundo um levantamento da Cortex, atualmente, existem mais de 11 mil startups ativas no Brasil e, aproximadamente, 49,7% dessas empresas estão fixadas no estado de São Paulo. Mas, afinal, como atingir o sucesso perante a tantas outras iguais ou similares? Quais recursos as novas startups podem utilizar para alcançar o êxito?
Um time de alta performance está no TOP 1, sem sombra de dúvidas! Logo, quem deseja entrar para o ramo de inovação, ser bem-sucedido e atrair investidores, deve se atentar às habilidades indispensáveis que a equipe de uma startup precisa ter, como comunicação, criatividade, ser multitarefa, resiliente etc.
Considerada uma questão central e essencial até mesmo para os investidores-anjo e aceleradoras, ter um bom time é sinal de que a startup conseguirá se adaptar, caso a ideia inicial não emplaque. Muitos não sabem, mas um investidor experiente não investe em startups, mas sim em ótimos empreendedores. Afinal de contas, eles são os responsáveis por decidir quando e como pivotar o negócio.
Não à toa, uma equipe qualificada, sensata e experiente é tão importante. Envolver pessoas com competências complementares, conhecimento técnico e soft skills completamente alinhadas à cultura da empresa, faz com que a startup priorize alta performance e qualidade.
Lembre-se: sem time, ninguém chega a lugar nenhum! Uma equipe enxuta, escolhida à dedo, mas estratégica, tende a se conectar melhor com o próprio mercado, que são as startups, e ao público que muitos querem atingir, os investidores. Fazendo toda diferença para a conquista dos resultados e a saúde da operação. Aliás, isso pode ser aplicado tanto para um time interno quanto para fornecedores e parceiros.
(*) É CEO do Agidesk, plataforma de gestão e automatização de processos de atendimento que transforma a rotina de trabalho das empresas por meio de dados que auxiliem nas melhores tomadas de decisões. Advogada, especialista em Direito Digital e DPO, Veridiana possui mais de 12 anos de experiência comercial atuando no mercado B2B com a comercialização de softwares de gestão.
