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Recommerce atraiu mais de 7 milhões de brasileiros em 2022

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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Para Alex Moro, especialista em marketplace, dá dicas de como lucrar nas plataformas de ecommerce sem capital ou estoque

Hoje, com o avanço do comércio digital feito por gigantes do marketplace, como a Amazon e o Mercado Livre, lojistas independentes se beneficiam da reputação e visibilidade dessas plataformas para promover uma economia circular, colaborativa e sustentável – o que vem ganhando força e forma com o termo “recommerce”. Não à toa, segundo dados recentes do Mercado Livre, mais de 7 milhões de brasileiros utilizam a plataforma para vender produtos usados. Outro dado do levantamento chama atenção: mais de 38 milhões de produtos usados são listados na plataforma a cada mês. De acordo com Alex Moro, especialista em marketplace, o mercado de venda de itens usados na internet está em pleno crescimento, gerando, inclusive, uma segunda fonte renda para os brasileiros.

“As plataformas de ecommerce, como o Mercado Livre, se tornaram uma alternativa eficiente para os brasileiros que desejam se desfazer de itens que não usam mais. Além de oferecer uma vasta gama de mercadorias usadas para compra, com preços mais atraentes, esse tipo de revenda evita o desperdício de itens e o descarte, promovendo a sustentabilidade e uma economia colaborativa. Em resumo, o benefício é mútuo: os lojistas vendem mais e as redes varejistas ampliam o portfólio”, comenta Moro, que também é CEO do Efeito Empreendedor, 1ª escola on-line voltada para vendas nesse segmento, onde o santista já educou mais de 17 mil alunos.

O setor de recommerce também desponta como uma tendência promissora para empreendedores que buscam lucrar e ainda contribuir para um futuro sustentável. O processo consiste em comprar e vender produtos usados, promovendo a reutilização e a redução do desperdício. Com a ascensão dessa tendência, os consumidores brasileiros têm encontrado uma maneira prática e lucrativa de se desfazer de itens usados e adquirir produtos de qualidade por preços mais acessíveis. O Mercado Livre, por exemplo, já se estabeleceu como uma das principais plataformas de e-commerce no Brasil. Segundo o especialista Alex Moro, que também é influencer oficial do Mercado Livre, é possível empreender em 2023 sem capital ou estoque, com custo zero e apenas conhecimento e estratégia no segmento. “Se você tem produtos na sua casa que não estão mais em uso, eles serão úteis para outra pessoa e ainda vão te gerar renda. Com base nessa estratégia, além de ajudar outra pessoa a adquirir aquele produto em condições mais acessíveis, o empreendedor ainda começa sua loja on-line sem investimento inicial”, argumenta.

Alex Moro ensina para os seus alunos Brasil afora como o ecommerce pode abrir portas para quem está desempregado ou precisando complementar a renda familiar. “Hoje o Mercado Livre atinge todos os públicos, não importa se você é um lojista que quer ampliar a área de atuação do seu negócio e potencializar as vendas do seu espaço físico, se você está desempregado ou se precisa fazer uma renda extra para a família. A plataforma oferece oportunidade para todos, possibilitando até mesmo a venda de produtos usados, para quem ainda não tem capital para investir na primeira leva de produtos”, comenta.

Para Moro essa tendência de recommerce é impulsionada tanto pela facilidade de uso das plataformas quanto pelo desejo dos consumidores de encontrar produtos de qualidade a preços mais baixos. “A recessão econômica no Brasil nos últimos anos fez com que os consumidores se tornassem mais conscientes do valor do dinheiro. Eles aprenderam a vender coisas usadas na internet como uma forma de obter renda extra e como um método econômico para satisfazer suas necessidades de consumo”, explica.

Outro dado interessante ressaltado por Moro é o crescimento do número de pessoas que utilizam a internet para aprender a vender produtos usados. Segundo ele, os brasileiros estão buscando informações, tutoriais e dicas on-line para otimizar suas vendas e maximizar seus lucros. “Com a popularização das redes sociais e dos blogs de economia, muitos brasileiros têm se dedicado a aprender as melhores práticas para vender produtos usados na internet. “Eles estão investindo tempo e energia para criar anúncios atrativos, tirar fotos de qualidade e estabelecer uma reputação positiva como vendedores confiáveis”, argumenta.

Esse direcionamento veio para ficar e representa uma oportunidade valiosa tanto para consumidores quanto para vendedores. “As plataformas de e-commerce, como OLX e Mercado Livre, estão transformando a maneira como compramos e vendemos produtos usados. Essa nova realidade oferece benefícios econômicos significativos para todas as partes envolvidas e tem um impacto positivo tanto na sustentabilidade ambiental quanto na economia brasileira como um todo”, argumenta. O segmento de recommerce também se mostra uma oportunidade de negócio para pequenos empreendedores. Com um baixo investimento inicial e possibilidade de trabalhar de forma online, é possível iniciar um negócio nesse ramo com relativa facilidade.

Grande entusiasta do recommerce, Gabriel Arantes, de 40 anos, consultor de HSE, utiliza os sites para vender e comprar coisas usadas há alguns anos. “O que me motiva a usar, é a facilidade de compra e também a gama de ofertas. Em plataformas como a OLX eu consigo fazer uma comparação de preço, porque em cada cidade existe uma demanda de cada produto, então acabo adquirindo de um lugar que o pedido para aquele produto é baixo”, comenta Gabriel.

Por outro lado, Gabriel também utiliza os ecommerce para vender produtos usados. “As coisas que eu mais compro são eletrônicos, itens para criança e vestuário e vendo eletrônicos e roupas”, finaliza.