
Mau uso da ferramenta coloca em risco a reputação e a segurança de uma marca
Gustavo Reis (*)
Nem só de virtudes é contada a história dos grandes saltos industriais e tecnológicos no mundo moderno. Em meio às inovações que facilitaram a vida do trabalhador e revolucionaram o cotidiano, os problemas também passaram a ser protagonistas indigestos. As IAs (Inteligências Artificiais), por sua vez, não conseguiram escapar desta realidade ao, muitas vezes, expor os seus usuários aos riscos do meio digital. Mas a boa notícia é que ela já conta com aliados para contornar essa dor de cabeça.
O vazamento de dados online é uma das questões mais urgentes enfrentadas pelas autoridades e que atinge um número exponencial de brasileiros com acesso à rede mundial de computadores. De acordo com uma pesquisa movida pela empresa holandesa SurfShark, em 2024, mais de 84,6 milhões de contas foram violadas no país, um aumento de mais de dois mil porcento em relação ao ano anterior. E por se utilizar prioritariamente de um volume considerável de informações, os algoritmos que operam na base do machine learning não conseguem se manter ilesos nesta crise.
A brecha de segurança é apenas a ponta do iceberg de grandes problemas que podem gerar desde atritos internos e imediatos a outros de proporções inimagináveis, como o acesso indevido de terceiros a arquivos confidenciais. É por este motivo que líderes de corporações se sentem receosos ao adotar serviços de Inteligência Artificial, tidos como fortes descomplicadores operacionais. Mas embora alarmante, a situação não deve ser tratada como um impeditivo na hora de adotar novas ferramentas, uma vez que já existem profissionais dispostos a ajudar quando o assunto é proteção cibernética.
É o caso das empresas voltadas não apenas na implementação das IAs a partir de sistemas integrados, mas também no fornecimento do suporte para o cliente, muitas vezes pouco conhecedor dessas tecnologias. Ao garantir a sua presença em todas as etapas do processo, essas marcas se destacam das demais que “somem” depois do pagamento e deixam o consumidor exposto a eventuais possíveis falhas comprometedoras. Neste sentido, é recomendado optar sempre por prestadores com ótimas recomendações, framework próprio — capaz de fugir de resultados genéricos — e que valorizam o relacionamento com o lead.
Os dados ajudam a entender os riscos enfrentados quando uma corporação opta por se fazer presente no cenário digital. Entrar no mundo das Inteligências Artificiais, então, pode parecer ainda mais assustador por conta das complexidades que permeiam o assunto. Mas se já houve um tempo ideal para se lançar às novas ferramentas, este tempo é agora, com parceiros prontos para descomplicar as tarefas de maneira prática e transparente, melhorando experiências sem comprometer a segurança do contratante.
(*) CEO e Fundador da Findor, empresa com o maior sistema para criação e manejo de assistentes virtuais do Brasil.