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Itália tem 2 vilas entre melhores do mundo para turismo sustentável

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

As cidades Isola del Giglio, na Toscana, e Sauris-Zahre, na região de Friuli-Venezia Giula, obtiveram na terça-feira (20) o reconhecimento de “melhores vilarejos turísticos” do ranking da Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (OMT).

A lista tem como objetivo “premiar abordagens inovadoras ao turismo em meio rural, capazes de assegurar a proteção dos pequenos municípios e das suas paisagens no respeito pela diversidade natural e cultural, pelos seus valores e atividades tradicionais”.

Ao todo, a OMT anunciou oficialmente um total de 32 aldeias em 18 países que receberão o prêmio como um “sinal de excelência global em programas de desenvolvimento sustentável para o alcance dos objetivos da ONU”. Os locais foram selecionados por uma comissão de avaliação independente entre 130 candidaturas apresentadas por 57 países participantes.

Paralelamente, a vila italiana de Otricoli, na Úmbria, foi selecionada para participar do “Best Tourism Village Upgrade Programme”, um programa de apoio da organização que acompanhará 20 das localidades candidatas em um percurso para atingir a plena realização da excelência. Todos os vilarejos premiados vão fazer parte da rede global das Melhores Aldeias Turísticas, podendo trocar experiências e boas práticas também com especialistas e parceiros dos setores público e privado.

Imagem: Tinieder_CANVA

A cerimônia de premiação será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2023 em Al-Ula, na Arábia Saudita. A ministra do Turismo da Itália, Daniela Santanchè, comemorou a premiação e disse que esta é “uma notícia que mais uma vez nos orgulha da nossa bela Itália”. “Um reconhecimento internacional a duas aldeias que representam a excelência turística italiana e que são uma oportunidade para fortalecer a estratégia de promoção do país a partir de lugares menos conhecidos, mas que representam a Itália mais autêntica”, afirmou ela.

Entre as cidades premiadas estão Zell am See e Wagrain, na Áustria; Puqueldón, no Chile; Dazhai e Jingzhou, na China; Choachí, na Colômbia; Aguarico e Angochagua, no Equador; Mestia, Geórgia; Kfar Kama, Israel; Creel e El Fuerte, no México; Ksar Elkhorbat, Marrocos; Lamas e Raqchi, no Peru; Castelo Novo, em Portugal; Rupit e Guadalupe, na Espanha; entre outros.

Já as escolhidas para o programa Upgrade são: Trevelín, (Argentina); Krupa na Vrbasu (Bósnia-Herzegovina); Fontainhas (Cabo Verde); Ninhué (Chile); San Vicente de Chucuri e Barichara (Colômbia); Kalopanagiotis e Pissouri (Chipre); Adaba (Etiópia); Khonoma (Índia); Neot Semadar (Israel); Otricoli (Itália); Ngwesi (Quênia); Grand Baie (Ilhas Maurício); Bella Vista (Paraguai); Istebna (Polônia); Ferraria de São João (Portugal); Castara (Trinidad e Tobago); Anitli e Cumalikizik (Turquia) – (ANSA).