Reduzir as despesas, controlar os custos e realizar novos investimentos costumam ser pontos cruciais da análise financeira de uma empresa e servem como base decisória para próximos passos. Mas você realmente sabe a diferença entre despesa, custo e investimento?
Seja qual for o porte ou segmento de sua empresa, a gestão financeira é um ponto sensível, que merece atenção e cuidado redobrado, pois qualquer erro ou interpretação equivocada pode provocar grandes dores de cabeça e, até, prejuízo.
A especialista em precificação e gestão financeira da BM Finance Group, Beatriz Machnick, explica que saber distinguir essas denominações é o primeiro passo para evitar problemas.
“A definição de gasto é qualquer valor desembolsado que visa a aquisição de algo, seja um produto ou serviço. De início parece óbvio, mas quando analisada a segmentação interna de gastos, o processo fica mais complexo”, explica. Por outro lado, os custos, do ponto de vista empresarial, são todas as saídas de valores estão diretamente ligadas com a atividade fim do negócio, afetando o aumento dos lucros e a ampliação de recursos, tais como, matéria-prima, mão de obra, maquinário e outros.
Sem conhecer tais diferenças, é praticamente impossível realizar de forma eficiente funções importantes, como o detalhamento das movimentações mensais, análise financeira do desempenho e avaliação dos resultados de uma empresa, por exemplo. Beatriz também esclarece que nas despesas também estão os valores para manter a estrutura mínima necessária para o funcionamento de suas atividades, além dos gastos relacionados à administração da empresa e sem relação direta com o objetivo final do negócio.
As despesas podem ser classificadas como fixas e variáveis, ou seja, que sofrem ou não alteração mês a mês. “Vale lembrar que se alguma quantia for destinada para pagar uma atividade inesperada ou completar custos que excederam o budget planejado, esse item também deve ser considerado um gasto,” alerta.
Já sobre os investimentos, a consultora explica que eles podem ser definidos como o montante dispensado para aumentar as receitas ou melhorar a imagem da organização. Eles são empregados, geralmente, para a obtenção de algum retorno. “Para diferenciar um gasto do investimento, basta definir se a quantia agregará valor ao empreendimento”, completa.
Por fim, é fundamental entender que todo investimento demandará custos iniciais da empresa, porém, a intenção é recuperar esse valor a médio ou longo prazo, por meio da expansão de sua capacidade de produção, por exemplo. Com o passar dos anos, além de ser possível contabilizar o retorno sob investimento, o chamado ROI, gerará lucros maiores que os registrados anteriormente. – Fonte e outras informações: (https://www.financasjuridicas.com.br/metodomac/).